Bairro dos Remolares… diz-lhe alguma coisa? Saiba então que o famosíssimo CAIS DO SODRÉ foi em tempos o bairro dos Remolares.
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CAIS DO SODRÉ, LISBOA
Hoje em dia, é um autêntico parque para turistas! No passado foi muitas coisas: zona de desfile de famosos e ricos, praça de espiões da segunda guerra mundial, zona de prostituição e um perigo para a saúde pública. Aqui fica um breve retrato escrito do mais famoso cais de Lisboa.

ONDE FICA O CAIS DO SODRÉ?
O Cais do Sodré fica no coração da cidade de Lisboa. A uma curta distância (que pode ser percorrida a pé), encontrará um imenso número de sítios e lugares que valem a pena visitar. Aqui fica um mapa da cidade para se orientar!
O CAIS DO SODRÉ NA ATUALIDADE
Quem hoje visita o cais do Sodré vai encontrar um espaço renovado, com o jardim da ribeira das Naus a dominar a paisagem e a oferecer uma magnífica vista para o Tejo.

À noite, entra em cena a animação e o álcool, abundante nos muitos bares e restaurantes que por ali se encontram.

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O QUE VER E FAZER NO CAIS DO SODRÉ?
São muitas as atrações nas imediações do Cais. Para conhecer bem o local (e com calma), recomendamos um dia completo de passeio, interrompido por um bom almoço! Para que possa organizar a sequência das suas visitas preparámos um mapa com as principais atrações da zona. Esperamos que seja útil!
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PRAÇA DO COMÉRCIO
Local obrigatório para todos os turistas que visitam a capital! Antigamente chamada de Terreiro do Paço, a Praça do Comércio é provavelmente a mais visitada Praça de Lisboa. Foi o local onde os reis de Portugal viveram durante 2 séculos. Hoje, continua a pertencer ao estado português e é o local onde encontramos diversos departamento públicos.

É uma praça de grandes dimensões (36 mil metros quadrados), e uma das maiores do continente europeu. A praça foi alvo de renovações depois do terramoto de 1755, renovação essa que foi liderada pelo Marquês de Pombal. Os diversos edifícios que se encontram na praça do comércio, têm sido, ao longo do tempo, utilizados por diferentes departamentos do governo. Hoje em dia, são também muitos os hotéis, os restaurantes, os bares e os cafés que utilizam os espaços que outrora pertenceram na totalidade ao governo. É aqui que podemos encontrar o famoso café Martinho da Arcada! O café mais antigo de Lisboa e aquele que foi um dos cafés preferidos do grande e imortal poeta português Fernando Pessoa.
CAIS DAS COLUNAS
Ninguém sabe ao certo em que data foi construído o Cais das colunas. Sabe-se apenas terá sido terminado antes do século XIX. Foi ao Cais das colunas que chegaram muitas das embarcações que trouxeram importantes chefes de estado que, noutros tempos, visitaram a capital de Portugal. Pode-se dizer que este local mítico foi, durante muito tempo, uma espécie de entrada dourada da cidade Hoje em dia é apenas um cais utilizado pelos cacilheiros que fazem a ligação entre a cidade de Lisboa e Cacilhas (na Margem Sul do Tejo).

Dizer ainda que, no Cais das colunas muitas pessoas ousavam tomar banho nuas. Este facto, se ainda hoje nos causa estranheza, foi no passado motivo de grande polémica e indignação. Esta construção é, indubitavelmente, um elemento paisagístico de grande fama e importância desta área de Lisboa.
ARCO DA RUA AUGUSTA
Arco triunfal que fica na zona norte da praça do comércio. A construção surge na sequência da reconstrução Pombalina (pós terramoto de 1755), mas só em 1873 o monumento ficou concluído. Na parte superior e também na parte inferior do arco, podemos observar diversas esculturas que representam diferentes personalidades da história portuguesa (Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama, Marquês de Pombal).

BARCO CACILHAS – CAIS DO SODRÉ
O Cais do Sodré é também um ponto de partida e de chegada para muitas pessoas que vivem do outro lado do rio Tejo. Para aqueles que querem apreciar Lisboa de uma outra perspectiva, aconselhamos vivamente a viagem de barco entre Cacilhas e o Cais do Sodré. Os barcos utilizados nesta travessia são deliciosamente antigos e abertos no piso superior. Esta configuração vai permitir-lhe uma magnífica vista para a cidade Lisboa ir para o Cais do Sodré em particular. A viagem é particularmente prazerosa durante os meses de verão.

A viagem demora apenas cerca de 8 minutos e a frequência entre barcos é bastante elevada. Um bilhete custa pouco mais de 1€ e se evitar as horas de ponta, o barco estará quase vazio. Em Cacilhas não deixe de almoçar ou jantar num dos muitos bons restaurantes que por lá vai encontrar. A não perder!
ESTAÇÃO DE COMBOIOS DO CAIS DO SODRÉ
O comboio parte da estação ferroviária no Cais do Sodré. A estação foi construída no final do século XIX e abriu as suas portas no dia 4 de Setembro de 1895. É hoje um monumento de interesse público.

Também no Cais do Sodré tem à sua disposição o comboio da linha de Cascais. Eu sou Lisboeta, tenho 43 anos e já fiz a viagem de comboio entre o Cais do Sodré e Cascais inúmeras vezes. Posso garantir-lhe que é sempre um enorme prazer! A viagem demora cerca de 30 minutos e esse tempo deve ser aproveitado para apreciar a marginal e as praias da linha de Cascais.
JARDIM DA RIBEIRA DAS NAUS
Num belo dia de Sol, a Ribeira das Naus é hoje um dos locais mais procurados em Lisboa. Foi recuperada na última década e foi no passado um estaleiro de construção de naus. Hoje apresenta-se como um espaço amplo, com um relvado extenso, com uma praia fluvial e uma escadaria enorme que liga o espaço ao rio Tejo. Num dia ameno (e são muitos em Lisboa), o espaço é inundado por pessoas que ali se dirigem para aproveitar o sol, a vista para o rio e para descansar. O pôr do sol é algo que deve constar na sua lista de coisas a não perder em Lisboa!

OUTRAS ATIVIDADES NO CAIS DO SODRÉ
VELEJANDO PELO RIO AO PÔR DO SOL
Uma atividade magnífica a um preço muito simpático! Uma boa oportunidade para contemplar o pôr do sol e desfrutar do nosso rio Tejo!
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CAIS DO SODRÉ A BELÉM: SITGO E TUK-TUK JUNTO AO RIO TEJO
O passeio inicia-se de Sitway no Cais do Sodré e termina em Belém. O regresso ao Cais do Sodré é feito de Tuk-tuk. Uma experiência expetacular!
HISTÓRIA DO CAIS DO SODRÉ
Mas recuemos agora até ao século XIX. Estamos agora no centro do bairro dos Remolares. Os jardins da atualidade cedem o seu espaço à sujidade e a uma praia fluvial onde a lama predomina. A situação é séria e um perigo para a saúde de todos. Porquê? A explicação é simples:
“Uma vez que os resíduos da cidade eram frequentemente despejados, tornava-se uma séria ameaça à saúde pública”.
investigadores
No século XIX, o Cais do Sodré iniciou um processo de renovação e ampliação. As obras duraram sensivelmente 12 anos (entre 1855 e 1867). Neste processo, foram construídas estruturas (armazéns) para armazenar os produtos que iam chegando ao cais. Estes bens eram, no essencial, provenientes de pequenos barcos e de pescadores que moravam na zona de Lisboa e arredores. Homens da pesca por vezes associados a empresários ligadas à importação e exportação de produtos. De referir que, neste momento da história (1860), a zona do cais do Sodré começava a ser habitada por empresários que ali decidiram viver pela proximidade ao cais e pelos negócios que ali podiam realizar. Com a dinâmica comercial que se começou a desenvolver, no final do século (1890-1900), o cais do Sodré assumia-se já como uma referência da cidade de Lisboa e também uma referência a nível nacional. Não nos podemos esquecer dos muitos artistas (escritores, poetas e intelectuais) que frequentavam os cafés na Lisboa desse tempo. Durante a década de 1920, havia já uma oferta de cafés e clubes para segmentos diferentes da população. A classe alta da sociedade, frequentava cafés e clubes sofisticados.

Estes locais não eram acessíveis às classes mais baixas da sociedade (marinheiros e pessoas que trabalhavam no porto do cais do Sodré). Assim surgem os bares e os clubes do cais do Sodré. Foi na rua Nova do Carvalho (hoje conhecida como “rua cor de rosa”), que abriram vários cafés e tascas que albergavam a classe mais baixa da sociedade Lisboetas dos anos 20 e 30 do século passado. Mais tarde, entre 1930 e 1980, surgem discotecas como a “Jamaica”, “Europa”, “Tamisa – hoje chama-se Tóquio”, o “Texas Bar – onde hoje é o Busic-Box” e o “Shangri-la – hoje chamado de Bar do Cais do Sodré”. A famosa “pensão do amor”, deve o seu nome ao tempo em que Marinheiros e prostitutas lá se encontravam. A “pensão do amor” alugava os seus quartos à hora. A década de 90 do século passado e o princípio do século XXI foram difíceis para o Cais do Sodré. Com a dinamização de outras áreas de Lisboa (Bairro alto, Santos, Docas, Alcântara), o cais do Sodré ficou entregue ao crime, à prostituição de rua e às drogas pesadas. Esta transformação motivou a saída de uma parte dos residentes para outras áreas da cidade.

Mas tudo muda! Nos últimos 15 anos, temos assistido a uma mudança positiva no Cais do Sodré. Com o aumento do turismo e o investimento em bares, restaurantes e alojamentos turísticos, o cais do Sodré voltou a ser uma zona nobre da cidade. Hoje todos têm uma boa opinião sobre o Cais do Sodré (talvez a exceção sejam os moradores mais antigos que ali vivem saturados com o ruído da diversão noturna)! É um local que atrai muitos turistas, muitos estudantes universitários (portugueses e estrangeiros) e muitos jovens empresários e empreendedores. Lá, sentem que estão no coração da velha e bela cidade de Lisboa.
RESTAURANTES NO CAIS DO SODRÉ
SOL E PESCA
Um pequeno restaurante na rua nova do Carvalho (a famosa rua cor de Rosa do cais do Sodré), onde pode comer peixe enlatado, tapas e conservas. Tem uma classificação geral no Google de 4,3 e mais de 890 comentários. O espaço é pequeno, com uma decoração relacionada com a pesca e com um ambiente familiar. Os comentários positivos referem as sardinhas com chilli como uma especialidade da casa e também a simpatia do pessoal é várias vezes comentado.

PORTUGÁLIA NO CAIS DO SODRÉ
Fica localizado atrás do Cais do Sodré. A qualidade da comida é boa e o preço é acessível (cerca de 35€ para 2 pessoas). O restaurante tem uma belíssima vista para o rio Tejo. Tem muitos comentários no google (mais de 1250 comentários) e uma classificação global é de 4,1. As reviews positivas salientam a qualidade da cerveja, o bife à Portugália e o bom marisco que por ali se come.


OS BARES DO CAIS DO SODRÉ
Os bares do Cais do Sodré atraem muitas pessoas desde o princípio no século XX. A primeira concentração de bares e tascas teve lugar na Rua Nova do Carvalho, hoje conhecida como rua cor-de-rosa. Foi nesta rua que foram abertos os primeiros bares que eram frequentados por marinheiros, gente do povo, funcionários do Porto do Cais do Sodré e prostitutas que ali privavam com os seus clientes. Ao longo do tempo, e noutras zonas do Cais do Sodré nasceram também restaurantes e discotecas. Alguns destes espaços ainda hoje resistem mas com diferentes nomes. Hoje em dia, com o crescimento turístico, difícil é escolher local e o bar onde devemos ir. Aqui fica uma recomendação.
PENSÃO DO AMOR
Edifício reconstruído depois do terramoto de 1755 e que faz parte das renovações pombalinas. Muito mais do que apenas um bar, é hoje uma referência na vida nocturna de Lisboa. Abriu em 2011 e representou um sinal da mudança que iria acontecer no ambiente do Cais do Sodré. A pensão do amor foi em tempos o local onde prostitutas e marinheiros (provenientes dos quatro cantos do mundo) se encontravam. Lá funcionavam 4 pensões que alugavam quartos à hora.


Ficou definitivamente para trás a má reputação do lugar. Hoje em dia, o espaço é procurado e visitado por pessoas de todo o mundo, atraídos por uma decoração quente, em tons vermelhos e que não esconde o seu passado. Lá, a cultura encontrou o seu espaço. Teatro, poesia, concertos, todos os dias há lugar para as diferentes formas de expressão cultural e artística. A pensão do amor é hoje um local de cultura, de encontros, de discussões, de paixões e também um local que não pode deixar de visitar e conhecer. Mas os encantos da pensão do amor não se esgotam na sua decoração e na sua cultura. Comer e beber bem é fácil neste local. O espaço não dispensa também uma visita à última sala do bar local onde irá conhecer a boutique erótica Purple Rose. Lá encontrará espaço para o amor e até para a luxúria. Mas saiba que pernoitar por aqui é definitivamente uma coisa do passado. A pensão do amor já não oferece esta possibilidade mas é garantia de uma noite muito bem passada.
O QUE PODE VER PERTO DO CAIS DO SODRÉ?
Para conhecer o Cais do Sodré com calma e tranquilidade, sugerimos 1 dia completo. Caso lhe sobre algum tempo, saiba que perto deste ponto da cidade, há uma vastidão de atrações turísticas que merecem uma visita atenta. Escolhemos 4 atrações que ficam a uma curta distância do Cais do Sodré, uma distância que pode ser percorrida a pé (levar o carro para esta zona da cidade é um pesadelo no que diz respeito ao estacionamento). Para poder organizar o seu passeio, preparámos um mapa. Esperamos que lhe seja útil!

Do Cais do Sodré ao Castelo de São Jorge são 1500 metros (1,5 quilómetros). Um percurso um pouco íngreme que se faz em 20 minutos a pé. Belo e imponente! As primeiras estruturas defensivas que deram origem ao castelo datam do século I A.C. Ao longo do tempo, o Castelo de São Jorge foi alvo de diversas renovações. Mas foi em 1940 que sofreu uma profundíssima obra de remodelação. Do topo da mais elevada colina Alfacinha, poderá desfrutar de uma vista magnífica sobre a cidade e rio Tejo! Fabuloso!

850 metros e apenas 12 minutos separam o Cais do Sodré do elevador de Santa Justa. O ascensor foi inaugurado em 1902! É seguramente um dos símbolos da cidade. Foi construído em ferro fundido e apresenta um estilo neogótico (estilo caraterizado pela verticalidade). É também designado por elevador do Carmo. Para quem gosta de vistas panorâmicas é uma visita a não perder!

Da Sé de Lisboa ao Cais do Sodré, são 1,3 quilómetros que se percorrem num passeio pedonal de 17 minutos. Monumento com mais de 800 anos (foi erigido durante o século XII). A Sé de Lisboa (também designada por igreja de Santa Maria Maior), foi construída depois da conquista da cidade aos Mouros. Combina diferentes estilos arquitetónicos e ostenta o Galardão de Monumento Nacional português. Monumento religioso de visita obrigatória!

Do Cais do Sodré ao Time Out Market, distam apenas 300 metros que se percorrem em 4 minutos. No também chamado Mercado da Ribeira, encontrará inúmeros restaurantes organizados em bancas num espaços amplo, renovado e cosmopolita. Se quiser saber tudo sobre este espaço clique na imagem!