O Convento de Mafra é uma sinfonia que harmoniza o melhor de todas as artes: arquitetura, pintura, escultura, música, tapeçaria, literatura, cerâmica e ourivesaria. Nada fica de fora e tudo é de excelência!
Era suposto ter sido apenas um pequeno convento para 13 frades. Culminou no magnífico complexo do Palácio Nacional de Mafra, com uma Basílica, um Paço Real e um convento para 300 frades. Absorveu a influência das maiores obras de arquitetura europeia da época, em particular da Basílica de S. Pedro, em Roma, no Estado do Vaticano. Conjuga o dramatismo do estilo barroco palaciano com a robustez da engenharia militar. Ao centro da imensa fachada, com mais de 200 metros de comprimento, domina a Basílica, com duas torres sineiras que alcançam a altura de 70 metros. Toda a área nobre é destinada ao Paço Real.
O palácio-convento de Mafra é o monumento barroco mais importante em Portugal. É de tal forma impressionante que, já em 1910, o conjunto arquitetónico conquistou o título de Monumento Nacional. Em 2019 foi considerado Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO. Para emoldurar esta grandiosa obra, foi ainda anexada a Tapada Real, destinada à caça recreativa da realeza. Tem cerca de 1200 hectares e é hoje conhecida como Tapada Nacional de Mafra.
Mafra é uma vila pertencente ao distrito de Lisboa. Fica a cerca de 40 Km a noroeste da cidade de Lisboa, uma distância que se percorre em 37 minutos de carro. Aquando da construção do Convento de Mafra, esta era uma zona rural, pertencente à chamada região saloia de Lisboa, que fornecia produtos hortícolas à cidade.
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O palácio nacional de Mafra é gigantesco! É composto por diferentes estruturas e nem todas estão abertas ao público. Na sua estrutura central encontramos a basílica e duas torres sineiras. A fachada tem o palácio e dois torreões enormes. Da parte detrás encontramos o convento perto da Tapada nacional de Mafra e do Jardim do Cerco.
Segue-se uma descrição dos elementos mais interessantes que pode encontrar no Convento de Mafra.
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No Paço Real, a ala norte era o palácio do rei enquanto que a ala sul se destinava ao palácio da rainha (cada um no seu quartinho!). Os dois palácios eram totalmente independentes, com os seus aposentos, cozinhas e criados. Mas, para unir norte e sul, estende-se uma grande galeria, que seria muito apreciada para os passeios da corte.
Os reis e as rainhas ficaram escritos na história. Mas o interior do palácio-convento de Mafra ainda vive e vibra, no espaço e na arte, reunindo a História, o sagrado e o profano. Nas paredes e nos tetos, desdobram-se pinturas de temas mitológicos, muito apreciados pela nobreza na época. Deuses e deusas dominam as representações, animais, sátiros e ninfas, ora se escondem por trás dos arvoredos, ora se exibem em espantosos enredos… Na Sala de Diana, a pintura do teto é dedicada à deusa da caça.
A Sala do Trono, exalta nas suas paredes as virtudes reais.
Na Sala dos Descobrimentos são narradas as proezas dos portugueses que atravessaram os mares.
A sala da Música destinava-se à receção de convidados. Uma sala com um piano de cauda e um piano vertical.
É na sala de Jogos que encontramos alguns dos mais populares jogos que se praticavam nos séculos XVIII e XIX. O Jogo do pião e o bilhar eram reis nos aposentos reais!
Para quem gosta (muito) de animais como eu, a sala de Caça não é particularmente agradável. Ainda assim, aqui fica o registo. Uma sala ornamentada com troféus de caça e hastes de veados. Há também diversos quadros que ilustram cenas de caça. Valentes homens de espingarda na mão a destilar testosterona e a disparar um gatilho contra animais encurralados. Bravo, bravo! Que machos intrépidos!!!
O Convento de Mafra foi mandado construir no século XVIII, pelo rei D. João V – O Magnânimo.
Reza a história (ou a lenda) que, estando o rei casado há três anos com D. Maria Ana de Áustria, ainda não tinha descendência. Fez então a promessa de construir um convento aos frades franciscanos, ali em Mafra, se Deus atendesse as suas preces e lhe concedesse um herdeiro. Quando nasceu D. Maria Bárbara, sua primeira filha, D. João V pagou a sua promessa, dando início à construção do Convento de Mafra.
O projeto inicial seria humilde, no entanto, graças ao ouro proveniente do Brasil, viviam-se tempos de grande opulência em Portugal. A modéstia ficou de parte e deu lugar à sumptuosidade, erguendo-se assim o palácio-convento de Mafra. A construção teve início em 1717 e 27 anos depois a obra estava terminada. Poderia pensar-se impossível um monumento destes, com cerca de 40 mil metros quadrados, erigido em tão curto tempo, mas havia pressa para que ficasse concluído para o aniversário do rei. E assim foi, a 22 de outubro de 1730, D. João V completava 41 anos e com festa e fausto foi inaugurada a Basílica do Convento de Mafra. A basílica foi dedicada a Nossa Senhora e ao franciscano português mais popular, Santo António.
Requinte e excelência são as palavras que trespassam toda a obra do Convento de Mafra. O projeto arquitetónico foi entregue ao ourives alemão João Frederico Ludovice, que para além de ser ourives, formou-se em arquitetura em Itália. Amante da cultura e das artes, D. João V fez questão que nenhum pormenor fosse desprezado. Foi dos mais importantes centros artísticos da Europa que ele fez chegar as obras para forrarem o Convento de Mafra. As pinturas e esculturas encomendou a grandes mestres italianos e também portugueses. Em França e Itália mandou fazer os paramentos e as alfaias religiosas. Em 1834 foram extintas as ordens religiosas em Portugal. Não havendo mais religiosos no Convento de Mafra desde 1841 até à atualidade, o espaço foi entregue aos militares. Atualmente pertence à Escola de Armas.
O espaço do convento é surpreendente! O convento propriamente dito fica na zona anterior desta super estrutura. Foi erigido para albergar frades da ordem de São Francisco. Aqui foi criado um pequeno hospital (aberto também aos residentes de Mafra), onde existia inclusivamente blocos operatórios e salas de triagem. Pioneiro! No Convento de Mafra encontramos uma enfermaria, com dezasseis “quartos” individuais. Em cada espaço individual havia uma cama de madeira, uma mesa, um bacio e um pequeno banco para as visitas. As camas estão voltadas para o altar da capela no fundo da enfermaria para que os doentes pudessem assistir à missa. É a única enfermaria do século XVIII que existe em Portugal. Mais tarde, 1835, o convento passou a ser utilizado pelos militares e ainda hoje ocupam parte do edifício.
A enfermaria tem uma escada de acesso para outro espaço curioso, o Campo Santo. Trata-se de um corredor onde eram sepultados os frades do Convento. No fim desse corredor há uma capela, onde se celebravam as cerimónias fúnebres. Nas celas fradescas observe com atenção o mobiliário do século XVIII e a austeridade dos aposentes dos frades.
Há também uma botica, a antiga farmácia do convento. Um autêntico laboratório de farmácia onde se produziam e armazenavam os medicamentos feitos com ervas, plantas e raízes. Ainda podemos ver os instrumentos utilizados e os boiões de cerâmica onde eram guardados os medicamentos, preparados na cozinha da enfermaria com as ervas da horta do convento.
Outros espaços, como a Escadaria e o Refeitório pertencem atualmente à Escola de Armas e é necessário marcar previamente para visitá-los. A cozinha da enfermaria é um dos locais mais impressionante do convento. Uma super cozinha equipadas com mesas gigantescas e por onde passavam cursos de água.
Ratos gigantes, monstros devoradores de homens que habitam nos quatro pisos subterrâneos do Convento de Mafra. São cegos, porque nas profundezas onde vivem não entra a luz do dia. São tantos, que para os exterminar, seria preciso evacuar a vila de Mafra e todos arredores num raio de 60 Km, pois as temíveis bestas subiriam à superfície e devorariam tudo à sua passagem. Muitos dos que se atreveram a descer ao submundo do convento, não voltaram para contar a o que viram…
Vários são os mitos que pairam à volta do submundo do Convento de Mafra. Mas de onde virão todas estas histórias? A realidade é bastante simples, menos empolgante que as narrativas fabulosas que passam de boca em boca. Terá então acontecido assim. Em 1971, dois militares foram ao terraço do Convento de Mafra para caçar pombos. Um deles caiu, indo parar aos coletores de esgotos, que é o único piso subterrâneo (não existe o tal submundo de quatro pisos). O colega, temendo o castigo, pois caçar pombos não deveria constar dos seus afazeres, demorou a informar o sucedido. Quando encontraram o militar desaparecido, naturalmente morto pelo impacto de tão grande queda, o corpo estaria mordiscado pelos ratos, e não vorazmente devorado. Os ratos que se encontram nos esgotos do Convento de Mafra são aqueles que se espera encontrar em qualquer esgoto de um grande edifício, nem mais, nem menos.
A biblioteca do Convento de Mafra está entre as mais importantes do mundo, tanto pela sua singular beleza como pelo seu conteúdo. Ocupa uma sala em forma de cruz, a maior de todo o convento. Tem 36.000 livros e alguns deles são gravados a ouro e têm encadernações de couro. A Casa da Livraria (como também é chamada), tem quase 100 metros de comprimento e 13 de altura. Os visitantes podem apenas visitar a entrada da biblioteca. O acesso aos volumes está restringido aos investigadores. As estantes de madeira talhada que foram as paredes, guardam os milhares de livros que datam do século XV ao século XIX. Todas as áreas do saber e do lazer estão ali representadas, da poesia às ciências, da história à religião. Constam da sua coleção alguns livros únicos e outros raros, como é o caso da…
“Crónica de Nuremberga (dos primeiros livros na história da impressão). Entre estes volumes encontram-se primeiras edições notáveis: do Alcorão, da primeira Enciclopédia, de Os Lusíadas, da Bíblia poliglota… Cada livro está devidamente inscrito num dos dois catálogos, um de 1755, e outro de 1819.”
O reportório biblioteca do Convento de Mafra pode ser consultado gratuitamente por investigadores, historiadores e estudantes maiores de 18 anos, mediante marcação e se tiverem entre mãos um estudo que assim o justifique.
Vários fatores contribuem para a boa conservação dos livros da biblioteca do Convento de Mafra, entre os quais, as condições do espaço e o facto dos livros nunca terem saído da biblioteca. Mas o mais curioso contributo para conservação deste património são os morcegos que coabitam com os livros na biblioteca. Alimentam-se dos insetos que, se não fossem refeição dos morcegos, comeriam o papel, a cola e a tinta dos livros.
A basílica do convento fica no centro desta grande estrutura. Tem quase 60 metros de comprimento, 43 metros de largura e em cada lado encontramos uma torre sineira.
As torres destacam-se pela sua imponência! São 70 metros de altura para albergar mais de 100 sinos (53 na torre norte e 49 na sul). O sino mais pesado pesa “apenas”… 12 toneladas!
No interior da basílica destacam-se as 58 estátuas de mármore e um dos maiores zimbórios do mundo (o zimbório é a cúpula central da basílica). Tem 13 metros de diâmetro e ergue-se a 65 metros de altura.
Uma nota mais para os 6 órgãos gigantes que lá se encontram e que podem tocar em simultâneo. Quando o fazem produzem um som magistral! Em nenhuma outra basílica do mundo se pode encontrar algo equivalente!
1-O Convento de Mafra ocupa a área equivalente a 4 campos de futebol.
2-Para a sua construção foram empregados mais de 50 mil operários.
3-Algumas das pedras usadas para a construção eram tão grandes, que foram necessárias 50 juntas de bois para as içarem.
4-O Papa Bento XIV em 1754, proibiu o desvio ou empréstimo dos livros da Biblioteca do Convento de Mafra, sem autorização do rei. A pena era a excomunhão. Concedeu ainda a permissão de incluir na biblioteca livros proibidos.
5-Na Basílica, há um conjunto único no mundo de seis órgãos, concebidos para tocarem em conjunto. Encontram-se na biblioteca do Convento de Mafra, partituras musicais especialmente escritas para estes órgãos que não podem ser tocadas em nenhum outro sítio.
6-As torres sineiras do Convento de Mafra têm mais de 100 sinos: sinos das horas, litúrgicos e dois carrilhões, destinados a tocar peças de música. Conta a tradição, que um enviado do rei foi informar-se sobre o preço de um carrilhão. Ter-lhe-iam apresentado o montante de 400.000$00 réis, realçando que seria uma quantia excessiva para um pequeno país, como Portugal. Sentindo-se desconsiderado, D. João V respondeu com espanto, por ser tão barato, e encomendou dois carrilhões.
7-Janelas são aproximadamente 2 500, portas 5 000 e escadas 156. Por trás de cada porta e janela surpreendem-nos a beleza. Cada escada, por si só uma obra de arte, conduz a uma história e a um novo tesouro, seja em mármore, em tintas, tecidos ou ouro.
8- O palácio de Mafra foi um dos primeiros edifícios em Portugal a ter um elevador (na altura chamavam-lhe “vaivém ou caranguejola”). Era manobrado por 4 homens e foi adquirido pela rainha Dona Maria no século XIX.
9-A construção do Convento de Mafra foi tão gigantesca, que as aprendizagens retiradas no processo de construção foram utilizadas na reconstrução do país após o terramoto de 1755.
10- A basílica do convento de Mafra tem mais 100 sinos nas suas torres! O sino mais pesado pesa… 12 toneladas… e o martelo desse mesmo sino pesa uns módicos 300 quilos.
O Convento de Mafra é palco da História e de estórias, que com o engenho literário de José Saramago, o Nobel da literatura português, deram origem ao romance Memorial do Convento. É uma obra notável, tecida de contrastes, luz e trevas, amor e tragédia, nobres e plebe… Trespassando todo o enredo, sobressai a crítica religiosa e social, característica conhecida do autor.
São tantas as obras preciosas e os segredos do Convento de Mafra, que para melhor aproveitar a visita vale a pena deixar-se acompanhar por um guia. Terá apenas que marcar previamente, através do seguinte número de telefone: 261 817 550. A visita completa compreende o Paço Real, Núcleo Conventual, a coleção de Arte Sacra e a Biblioteca. O bilhete custa € 6,00 (2021) e para as crianças até os 12 anos é gratuito. Para visitar os terraços, ser-lhe-á cobrado um ingresso de €5,00 (2021). A entrada é gratuita, para os residentes em Portugal, aos domingos e feriados, até às 14h. Será aplicado um desconto de 50% a visitantes com mais de 65 anos; a portadores de cartão de estudante ou cartão jovem, no bilhete de família e a famílias numerosas. Há ainda tarifas diferenciadas para grandes grupos e isenções em casos específicos. O palácio pode ser visitado todos os dias da semana, com exceção das terças-feiras. Da parte da manhã pode visitar entre as 9h30 e as 12h30 e da parte da tarde, entre as 14h e as 17h30. A Basílica também não está aberta ao público às terças-feiras. A Biblioteca pode ser consultada de segunda a sexta-feira, mediante marcação. Todas as áreas do palácio-convento de Mafra estão encerradas à terça-feira, dia 1 de Janeiro, quinta-feira da Ascensão e 25 de Dezembro. O edifício não tem acessos para pessoas com mobilidade reduzida. La Basílica tampoco está abierta al público los martes. La Biblioteca puede consultarse de lunes a viernes, previa cita. Todas las áreas del palacio-convento de Mafra están cerradas el martes 1 de enero, el jueves de la Ascensión y el 25 de diciembre. El edificio no tiene acceso para personas con movilidad reducida.
Para conhecer o essencial do Convento de Mafra conte com uma tarde completa. Se lhe sobrar tempo, saiba que há outras atrações nas imediações do convento que merecem um olhar atento. Sugerimos o Jardim do Cerco, a Tapada Nacional de Mafra, a aldeia museu de José Franco e a Ericeira. Para poder organizar com eficiência os seus passeios, preparámos-lhe um mapa. Esperamos que seja útil!
ERICEIRA
12 minutos e apenas 11 quilómetros de carro separam o convento de Mafra da vila da Ericeira. Um lugarejo que em tempos idos se dedicava essencialmente à pesca. Com o desenvolvimento das estradas (anos 50), a Ericeira foi-se modificando gradualmente. Hoje em dia tem um ambiente urbano e, no Verão, enche-se de turistas que visitam a capital. Tem algumas atrações que gosto particularmente: o porto de pesca, a marginal, a praia do Sul e o hotel Vila Galé (o qual oferece a quem lá vai uma vista absolutamente incrível).
TAPADA DE MAFRA
Do convento à Tapada de Mafra são apenas 7,8 quilómetros (11 minutos de carro). Foi criada por Dom João V depois da construção do convento de Mafra. Foi pensada como um parque de lazer para a corte (era lá que faziam as “tristes” caçadas). Tem uma extensão de 800 hectares (ou seja, 800 campos de futebol) e lá encontrará veados, javalis, raposas, aves raras e uma flora igualmente rara e interessante. É também muito procurada por quem gosta de fazer grandes caminhadas, passeios de bicicleta e passeios a cavalo. Aos fins de semana pode visitar a tapada de comboio (turístico)! Interessante!
JARDIM DO CERCO
O Convento de Mafra fica “encostado” ao jardim do Cerco (1 minuto de distância a pé). Foi mandado construir por Dom João V (1718) e fica bem junto ao convento de Mafra. O jardim do Cerco é formado pelo jardim Botânico e pelo bosque. Também lá vai encontrar um parque de merendas e um espaço de recreação infantil. É um espaço muito agradável, quase idílico ou não fosse construído para a realeza de outrora. A entrada é gratuita e a gestão do espaço é feita pela autarquia local.
ALDEIA TÍPICA JOSÉ FRANCO
Do convento de Mafra à aldeia típica de José Franco (escultor) distam apenas 4,2km, uma distância que se percorre em 7 minutos de carro. Uma pérola muito pouco conhecida pelos portugueses. A aldeia museu foi erigida em tamanho natural mas é totalmente feita em barro. Para além desta particularidade, a aldeia é também uma “fotografia” da forma como se vivia em Mafra quando esta era uma aldeia rural. Lá encontrará representações da época de casas, mobiliário, moinhos, talhos, tabernas, carpintarias e muito mais. Super interessante!
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