Lisboa é a cidade onde nasci e é a cidade do meu coração. Entre 2012 e 2015 (durante a crise económica), segui o conselho do então primeiro ministro. Emigrei para Escócia onde trabalhei como professor por 3 anos. Quando me perguntavam do que mais sentia falta no meu país, a resposta era simples. Sentia falta de Lisboa! Da sua luz, de passear pelas suas ruas, de ler um livro num café, do rio Tejo, das praias e das muitas coisas simples (e gratuitas) que a cidade tem para oferecer! No dia 18 de abril de 2015 regressei para não mais sair. É em Lisboa que vou ficar até ao fim da “viagem”.
LISBOA
Há literalmente centenas de atrações turísticas e coisas para fazer em Lisboa. Ao escrever este artigo o mais difícil foi escolher aquilo que lhe iria sugerir. Para facilitar a leitura, dividi as atrações em 8 blocos: 1- Ruas e praças famosas de Lisboa 2- Bairros típicos, 3- Monumentos imperdíveis, 4-Miradouros. 5-Praias nas proximidades, 6- Museus, 7- Parques e jardins 8-Outras atividades.
RUAS E PRAÇAS TÍPICAS DE LISBOA
A melhor forma de conhecer as ruas e as praças de Lisboa é a pé ou de bicicleta. Uma manhã (ou uma tarde) completa é suficiente para conhecer as sugestões de ruas e praças que se seguem. Aqui fica um mapa para o ajudar a planear a sequência dos passeios.
CAIS DO SODRÉ
O Cais do Sodré foi muita coisa no passado! Foi o local de residência dos reis durante 200 anos, foi uma praça frequentada por espiões durante a 2ª guerra mundial, foi o sítio de encontro entre prostitutas e clientes, foi palco de desfile de gente fina e ilustre e foi também uma área declarada como perigosa para a saúde pública (devido à descarga de esgotos no local). Hoje em dia é um espaço renovado a meio caminho entre o Bairro Alto dos “copos” e a bela Ribeira da Naus (um local frequentado e apreciado por locais e turistas).
PRAÇA DO COMÉRCIO
A Praça do Comércio é na atualidade um autêntico parque para turistas e uma das praças mais emblemática da cidade de Lisboa. São 36 mil metros quadrados que resultam da reconstrução pós-terramoto (1755) liderada pelo Marquês de Pombal. Um espaço onde proliferam hotéis, restaurantes, cafés (entre eles o famoso Martinho da Arcada frequentado pelo imortal Fernando Pessoa) e também edifícios da fazenda pública.
Gaste alguns minutos para apreciar o nosso rio Tejo junto ao cais da colunas, um local onde no passado muitos tomavam os seus banhos, facto que levantava uma polémica imensa (e ainda hoje causa alguma estranheza).
CHIADO
O bairro do Chiado é um lugar icónico que nunca saiu de moda! Foi ponto de encontro de grandes artistas dos séculos XIX e XX como Fernando Pessoa, Almeida Negreiros, Mário de Sá Carneiro e muitos outros). No dia 25 de agosto de 1988 (nos armazéns Grandella do Chiado), um grande incêndio deflagrou e consumiu 18 edifícios (uma área equivalente a 8 campos de futebol).
Mas o Chiado renasceu literalmente das cinzas e recuperou a alma de outros tempos. Hoje em dia por lá encontramos restaurantes, hotéis, cafés (a famosa “Brasileira” onde Fernando Pessoa se reunia com os seus companheiros de artes), lojas, museus, igrejas e teatros. Tudo harmoniosamente integrado num ambiente cosmopolita onde não faltam portugueses e estrangeiros.
RUA DO CARMO
Apesar de ser uma rua pequena é uma das mais famosas da cidade de Lisboa. Faz a ligação entre o Rossio e o cruzamento entre a rua Garrett e a Rua Nova de Almada. Depois do incêndio do Chiado, a rua do Carmo era um lugar decadente mas conseguiu recuperar a sua aura com o rejuvenescimento do Chiado e com a abertura do moderno centro comercial que lá encontramos hoje. Hoje em dia, quem percorre a rua do Carmo encontra uma rua cheia de movimento, ladeada por inúmeras lojas de marcas nacionais e internacionais (algumas delas muito caras).
Quem é português e já ultrapassou a barreira dos 40 anos, não consegue não associar a rua do Carmo à banda UHF. Uma música icónica do princípio dos anos 80.
RUA AUGUSTA
A rua Augusta é uma rua com alma e com vida! Começa no Arco Triunfal da praça do Comércio e termina na praça do Rossio. É uma homenagem à augusta memória do rei Dom José I (a palavra augusta é sinónimo de “digno de respeito e veneração”). Lá encontramos muito comércio tradicional e também muitas lojas e marcas internacionais. Encontra-se vedada ao trânsito desde o final da década de 80. Animada por artistas de rua e vendedores ambulantes, a rua Augusta é inundada por portugueses e estrangeiros todos os dias!
RESTAURADORES
Encontramos a praça dos Restauradores a poucos metros de distância do Chiado. Fica num dos extremos da grande avenida da Liberdade. A dominar o cenário encontra-se um enorme obelisco de 30 metros de altura (de 1886) e que simboliza a libertação de Portugal do domínio espanhol. Foi em tempos considerado o ponto de partida da ampliação de Lisboa para norte. Trata-se de uma praça de grandes dimensões com edifícios muito antigos, históricos e de grande beleza. Destacam-se o Palácio Foz (hoje em dia é um posto de turismo) e o antigo cinema Eden que cedeu o seu espaço ao moderno Orion Eden Hotel. Foi e ainda é uma praça charmosa e onde apetece estar e passear (tal como no passado a burguesia e outras figuras ilustres por aqui passeavam).
ROTUNDA DO MARQUÊS DE POMBAL
E agora sr. primeiro ministro??? “Agora enterram-se os mortos e cuida-se dos vivos”! Foi assim que terá respondido o então primeiro-ministro Marquês de Pombal quando questionado sobre a tragédia que se abateu em Lisboa (e não só) em 1755 – o grande terramoto (seguido de tsunami e incêndio). A maior e mais famosa rotunda de Lisboa fica entre a Avenida da Liberdade e o não menos famoso parque Eduardo VII! Desde 1934 que, no centro da praça, se ergue a estátua do Marquês de Pombal (o homem que liderou a reconstrução da cidade (e do país) pós-terramoto). No passado chamava-se apenas rotunda, e foi lá que decorreram os momentos mais importantes do processo de implantação da república (5 de outubro de 1910).
A Praça do Marquês de Pombal (mais conhecida por rotunda do Marquês de Pombal), é uma extensão da Avenida da Liberdade a qual foi tempos um antigo passeio público pombalino. Trata-se de uma zona nobre da cidade, muito cara, onde se situam os grandes hotéis da capital. A estátua do Marquês apresenta-se com uma mão pousada num leão, um sinal de força e determinação dos reis na reconstrução e no progresso da cidade!
BAIRROS TÍPICOS DE LISBOA
Segue-se um mapa com a localização dos bairros mais típicos de Lisboa.
ALFAMA
Ninguém conhece verdadeiramente Lisboa sem passear pelas ruas e ruelas de Alfama. O nome original deriva do árabe, “Al-hama” que expressa “fonte de águas quentes, águas boas”. Faz parte do coração lisboeta e é um dos bairros mais antigos da capital. Uma espécie de aldeia dentro da cidade. Um bairro de ruas e travessas desordenadas que se percorre a pé enquanto se ouve o fado proveniente das suas tascas.
Hoje em dia, é um bairro já profundamente marcado pela presença de turistas que por lá encontram alojamentos locais. Mas ainda é possível passear por Alfama e encontrar ruas, personagens e imagens típicas de Lisboa. Prédios exíguos com telhados inclinados, vizinhos a falar de janela para janela, roupa a secar nas cordas, taxistas a cantar o fado e um espírito bairrista já difícil de encontrar.
Se lá for, para além de se perder pelas ruas do bairro, não se esqueça de ver a calçadinha e o miradouro de Santo Estevão, a igreja de São Vicente de Fora, o Panteão Nacional e o chafariz Del Rei. Uma nota final para os dias 12 e 13 junho. Nestas datas comemoram-se os Santos populares e Alfama fica ainda mais bonita!
MOURARIA
O bairro da Mouraria é, a par de Alfama, um dos bairros mais tradicionais da capital. O seu nome está relacionado com uma decisão tomada por Dom Afonso Henriques. Depois da conquista de Lisboa aos Mouros (1147), o primeiro rei de Portugal decidiu atribuir este bairro aos muçulmanos que por ali continuaram a viver até ao século XV (data em que foram expulsos ou reconvertidos). Um bairro de ruas e ruelas estreitas. Lá, há 8 séculos que encontramos uma miscelânea de gentes e culturas. Se passear pela mouraria num dia de Verão, encontrará senhoras de idade sentadas em bancos de jardim em amena cavaqueira. Mas também encontrará turistas curiosos e cansados de subir e descer as suas ruas ingremes, grupos de jovens a fumar “charros” e grupos de indianos, chineses e pessoas do Bangladesh a deambular.
A Mouraria nasceu como um gueto para muçulmanos e assim se manteve durante muitos séculos. Depois da passagem dos mouros, o bairro foi habitado por trabalhadores pobres e a decadência do bairro manteve-se e acentuou-se. Prostituição, drogas, pessoas pobres e idosos foram a sua imagem de marca durante largo tempo. Curioso pensar que, até há muito pouco tempo, e tal como no século XII, a Mouraria continuava a atrair as comunidades imigrantes mais pobres. No século XII eram muçulmanos. Num passado muito recente a comunidade chinesa e do Bangladesh. Interessante também pensarmos que a maioria dos lisboetas continua de costas voltadas para o bairro. A mouraria foi, por 8 séculos, um gueto para os mais pobres.
Mas não podemos falar da Mouraria sem falar de Fado. Foi lá que nasceu e por lá continua. Em cada rua, em cada café, em cada tasca e em cada habitante (português) do bairro. Foi na Mouraria que nasceram alguns dos grandes nomes do Fado: Maria Severa e Fernando Maurício são os nomes maiores do bairro. Na última década, a câmara municipal de Lisboa decidiu apoiar as associações da Mouraria num projeto de renovação e de abertura do bairro ao turismo. Reabilitaram-se edifícios e ruas. Abriram-se restaurantes, cafés e espaços de passeio. Se lá for não deixe de visitar o largo do Martim Moniz, a igreja da nossa senhora da saúde, a muralha Fernandina, o largo da Achada (onde encontrará uma das casas mais antigas da cidade), a igreja de São Cristóvão, o largo da Severa, o beco da Jasmin, a casa Fernando Maurício e a escola de fado da Mouraria.
MONUMENTOS IMPERDÍVEIS EM LISBOA
Segue-se um mapa com as atrações que fazem parte da nossa lista de sugestões.
CASTELO DE SÃO JORGE
Na mais elevada colina de Lisboa encontramos o magnífico Castelo de São Jorge. A fortaleza que podemos admirar hoje começou por ser uma estrutura defensiva erigida no século II A.C. A presença humana neste local é confirmada pelos vestígios arqueológicos lá encontrados (vestígios de fenícios, gregos, cartagineses, romanos e muçulmanos). Uma versão mais aproximada do castelo de hoje foi construída nos séculos X e XI, quando a cidade pertencia aos mouros. Em 1910, passou a ostentar o título de monumento nacional e sofreu profundas renovações ficando com a aparência atual. Se lá for, para além de poder visitar o interior do castelo, poderá desfrutar de uma magnífica vista para a cidade de Lisboa e para o rio Tejo.
Dentro do castelo, pode visitar o núcleo museológico onde poderá aprender muito sobre a história da cidade. De referir ainda a visita à Torre de Ulisses (no interior do castelo) que oferece a possibilidade ver a cidade em tempo real através de um periscópio de 360 graus.
MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS (Belém)
A obra-prima da arquitetura Manuelina foi mandada construir em 1501 no lugar de uma velha e pequena ermida que datava de 1452 (e que tinha sido mandada construir pelo Infante Dom Henrique). Um mosteiro intimamente relacionado com a época dos grandes descobrimentos portugueses (do comércio com o oriente proveio grande parte do dinheiro que apoiou a construção deste monumento). É, na minha opinião, o mais impressionante mosteiro em Portugal e tem uma igreja-salão absolutamente incrível (mesmo comparando com outras grandes igrejas da Europa). A construção prolongou-se por mais de 100 anos e foi conduzida por um vastíssimo número de arquitetos. Ostenta a classificação de Património da Humanidade atribuído pela UNESCO.
SÉ DE LISBOA
Mais um símbolo da cidade de Lisboa! A Sé de Lisboa é um monumento dedicado à mãe de Deus. Foi mandada erigir por Dom Afonso Henriques em 1147 após a conquista da cidade aos Mouros. No seu lugar existia uma antiga mesquita que tinha substituído um templo visigótico! A primeira versão da Sé tinha um estilo românico.
Mais tarde, nos séculos XIII e XIV a Sé foi renovada pela primeira vez. Seguiram-se diversas intervenções (estilo barroco no XVII e XVIII) e outros restauros do século XX.
TORRE DE BELÉM
Construída entre 1514 e 1520 é um dos símbolos não apenas de Lisboa como também de Portugal. Muitos pensam na Torre de Belém (o seu nome oficial é Torre de São Vicente) apenas como um monumento de ornamentação da bela zona ribeirinha de Belém. Mas na verdade a Torre de Belém foi, num passado distante, uma importantíssima estrutura defensiva da cidade. Um monumento de 5 pisos que termina num amplo terraço. Par além de ter sido uma estrutura defensiva, a torre de Belém foi também uma masmorra e um farol. Em 1983 foi declarado pela UNESCO património mundial da humanidade.
PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS (Belém)
A escassos metros da Torre de Belém, ergue-se imponente o polémico Padrão dos Descobrimentos. Um monumento construído pelo Estado Novo durante a década de 40 aquando da organização da grande exposição do Mundo Português (na zona de Belém). Foi pensado como um monumento de homenagem ao Infante dom Henrique e a sua construção demorou 8 meses. Tem a forma de uma caravela e 3 velas ao longo de um pilar central. A apontar para a entrada encontra-se uma espada gigantesca. A liderar as figuras do padrão, encontra-se o infante dom Henrique, a grande figura dos descobrimentos portugueses.
PANTEÃO NACIONAL
Da igreja inicial mandada construir pela infanta dona Maria (em 1568) nada sobrou. A sua reconstrução começou em 1663, em estilo barroco, pelo arquiteto João Nunes. Mas as obras só terminaram a meio do século XX! Em 1916 é-lhe atribuído o papel de Panteão nacional. No seu interior encontram-se os restos mortais de alguns dos maiores portugueses de sempre como Amália Rodrigues, Almeida Garrett, Sidónio Pais, Guerra Junqueiro e muitos outros ilustres lusitanos. Por ter demorado uma imensidão de tempo a ser construído, nasceu uma curiosa expressão portuguesa: “parecem as obras de Santa Engrácia”! Esta é a expressão que todos os portugueses usam para se referirem a algo que está a demorar muito tempo.
CONVENTO DO CARMO
Foi construído no topo de uma colina de Lisboa, local de onde se avista o Rossio e o Castelo de São Jorge. São poucos os portugueses e também poucos os alfacinhas que conhecem o convento do Carmo. O monumento construído por ordem de Nuno Álvares Pereira foi, durante muitos séculos, a maior estrutura gótica da cidade de Lisboa. A 1 de novembro de 1755, o terramoto que assolou a capital e o sul do país, infligiu danos indeléveis no convento. Hoje em dia, o que podemos visitar são as ruínas que, ainda são, mantêm a sua imponência.
MOSTEIRO DE SÃO VICENTE DE FORA
Já se interrogou o motivo pelo qual este mosteiro se chama “Mosteiro de São Vicente… DE FORA”? Vamos explicar-lhe tudo… Um mosteiro localizado em Alfama. Foi construído no local onde já existia um mosteiro mandado construir por Dom Afonso Henriques em 1147 (logo após a reconquista cristã da cidade de Lisboa). Este templo original foi criado em homenagem a São Vicente, padroeiro de Lisboa. A expressão “de fora” explica-se pelo facto do mosteiro ter sido construído fora das muralhas que protegiam a cidade. A construção do mosteiro de São Vicente de Fora (tal como o conhecemos hoje), teve lugar entre 1582 e 1627. Se lá for não deixe de visitar o terraço (junto às torres), o qual oferece uma espetacular vista panorâmica.
Pela sua importância artística e histórica, o mosteiro tem o seu próprio museu com obras de escultura, pintura, paramentaria (peças litúrgicas) e ourivesaria. Preços dos bilhetes: Adulto: 5€, crianças (até aos 12 anos): grátis, estudantes e séniores: 2,5€
CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA
Um templo que data do ano de 1271 e que se apresenta como um dos mais importantes conjuntos conventuais da cidade. A igreja foi reconstruída entre 1556 e 1565. Também neste período foi construído o seu magnifico claustro (um claustro são 4 grandes corredores que formam uma estrutura quadrangular que alberga um jardim a meio). O terramoto de 1755 destruiu grande parte da igreja. Foi reconstruída a partir do ano de 1765. Com a extinção das ordens religiosas (1834), o convento passou a ser utilizado pelo exército.
PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA
Fica localizado no alto da Ajuda e de lá temos uma vista fantástica para o rio Tejo. Pelo seu valor histórico e cultural, é um local de visita obrigatória em Lisboa. A construção do palácio iniciou-se em 1796. Depois do grande terramoto de 1755, a família real foi viver para o Palácio Real da Ajuda (um edifício em Madeira). Esta zona de Lisboa (onde eu vivo!) está mais protegida dos sismos. Em 1794 nova tragédia. A Barraca Real (como também era conhecido o Paço Real), foi consumido por um grande incêndio. É na sequência desta segunda tragédia que é construído o Palácio Nacional da Ajuda.
O projeto inicial contemplava uma construção gigantesca com jardins majestosos. Mas as invasões francesas vieram mudar os planos e a família real teve de fugir para o Brasil em 1807. Apesar de não se ter cumprido o projeto, o palácio Nacional da Ajuda é um monumento majestoso ou não tivesse sido construído para a realeza. Os aposentos reais e as obras de artes de arte fazem as delícias de quem o visita. Vá com tempo. Há muito para apreciar!
PALÁCIO FRONTEIRA
Tenho de vos confessar que moro em Lisboa (em Belém/Ajuda) desde que nasci e que nunca tinha visitado esta pérola desconhecida que fica localizada em Monsanto (a 10 minutos da minha casa). O Palácio Fronteira é um exemplo máximo da arquitetura civil do século XVII. Foi mandado construir no século XVII por Dom João de Mascarenhas (marquês de Fronteira) como residência de férias (grandes vidas!). À semelhança da família real, também a família de Dom João de Mascarenhas se mudou para esta zona da cidade depois do grande terramoto. Nessa data, o palácio voltou a crescer e ainda hoje lá vivem os descendentes do Marquês. O palácio pode ser visitado e… alugado!
LISBOA, FADO e CARLOS DO CARMO
Não se pode conhecer a alma de Lisboa sem se ouvir Fado. E também não se pode conhecer o Fado sem falarmos de Carlos do Carmo. O Fado é Lisboa e Lisboa é Carlos do Carlos. Nenhum outro fadista conseguiu demonstrar tão bem a sua paixão por Lisboa como Carlos do Carmo. Aqui fica uma pequena homenagem ao homem de quem já temos saudades.
MIRADOUROS EM LISBOA
Aqui fica o mapa dos miradouros para o ajudar a planear os passeios! Esperamos que seja útil.
MIRADOURO DO ARCO DA RUA AUGUSTA
Poucos são os portugueses (e estrangeiros) que sobem ao topo do arco da rua Augusta, um arco triunfal construído após o terramoto de 1755. Mas quem lá vai não esquece as vistas magníficas que este mirante oferece. A entrada para o miradouro faz-se no final da rua Augusta. À entrada vai encontrar a bilheteira onde pode também comprar alguns souvenirs da cidade de Lisboa. Depois de comprar o bilhete só tem de subir o elevador até chegar à sala do relógio do Arco da rua Augusta, o qual lhe contará a história do Arco. Uma vez chegado ao miradouro, desfrute da vista para a baixa lisboeta, para a praça do Comércio e para o rio Tejo. Deste ponto da cidade é possível ver também o castelo de São Jorge, a ponte 25 de Abril e a Sé de Lisboa. Espetacular!
MIRADOURO DO ADAMASTOR
No alto de uma das 7 colinas “alfacinhas” encontramos o miradouro de Santa Catarina (também chamado de miradouro do Adamastor). É provavelmente o mais belo da cidade de Lisboa. Nos séculos XVI, XVII e XVIII era de lá que se avistavam as embarcações que se aproximavam da cidade. Hoje em dia é um lugar de encontro de amigos ao final da tarde. Especialmente concorrido durante a primavera e o Verão onde se juntam artistas de rua que emprestam ao local uma atmosfera especial. Perfeito para um fim de tarde entre copos e amigos, enquanto se aguarda pelo pôr do sol.
MIRADOURO DA NOSSA SENHORA DO MONTE
É um dos mais bonitos e um dos miradouros menos conhecidos (e frequentados) de Lisboa. Inserido num espaço em formato de palco, oferece uma vista panorâmica fabulosa. Fica a escassos metros do miradouro da Graça. De lá podemos ver a igreja da Graça (à esquerda) e o majestoso castelo de São Jorge. Ao longe o Tejo brilhante. Um cenário que se completa com a luz (única) de Lisboa que se espraia pelo casario lisboeta. Um miradouro situado no local onde o primeiro rei de Portugal montou as suas tendas para de lá partir à conquista de cidade de Lisboa. Mais de 900 anos depois é o miradouro da senhora do monte e a sua ermida que conquistam todos os que a visitam!
MIRADOURO DA GRAÇA
Para lá chegar sugerimos que apanhe o famoso elétrico 28 com destino à Graça. Uma vez lá chegado, sente-se no miradouro da Graça (junto à igreja da Graça) e aprecie uma das mais belas vistas para a cidade. Fica ao lado da colina do castelo e as sombras que por lá encontramos são perfeitas para descansar, refletir e apreciar a nossa cidade de Lisboa. De lá podemos ver o castelo de São Jorge, o bairro da Mouraria, o Tejo e o parque do Monsanto. Desde 2009 que se chama miradouro de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma homenagem à grande escritora. É um miradouro que disponibiliza internet grátis a quem o visita!
MUSEUS EM LISBOA
Preparámos-lhe um mapa com os 3 museus que se seguem. O museu da Eletricidade fica rigorosamente ao lado do MAAT. Por esse motivo, no mapa, é difícil vislumbrar ambos.
MAAT
Um museu localizado em Belém, bem próximo do rio Tejo e com uma arquitetura inovadora e bela! É assim que se define o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia em Lisboa, um obra-prima da arquitetura moderna! Abriu as portas em 2016 depois de uma construção de 5 anos com um custo total aproximado de 19 milhões de euros. O edifício é completamente revestido a azulejos brancos que refletem a maravilhosa luz de Lisboa. O MAAT estende-se por uma área de 38 mil metros quadrados onde podemos encontrar toda as peças de arte da fundação EDP (mais de 250 artistas). Se lá for não deixe de subir ao miradouro do museu (no seu telhado). De lá poderá desfrutar de uma visão fabulosa para o rio tejo, a ponte 25 de Abril e o oceano Atlântico.
MUSEU DA ELETRICIDADE
Com o surgimento do MAAT, o museu da eletricidade (localizado em Belém mesmo ao lado do MAAT), perdeu algum do protagonismo paisagístico que tinha. O edifício foi uma central termoelétrica ´que abasteceu a cidade de Lisboa desde o início do século XX até 1951 (data em que deixou de operar).
Quem visita o museu fica a compreender como funcionava a antiga termoelétrica e o modo de trabalhar de quem ali laborava. A maquinaria envolvida na produção de energia é impressionante. Ainda hoje toda aquela parafernália de estruturas funciona na perfeição. O museu recebe também exposições temporárias de fotografia, escultura, pintura e outros registos artísticos. Se é um apaixonado por este tipo de museus, reserve uma “visita exclusiva” para poder aceder e conhecer zonas que estão vedadas aos visitantes comuns!
MUSEU DO AZULEJO
Vá ao Museu do Azulejo, um local que não fica longe da estação de comboio de Santa Apolónia. É um ótimo local para os amantes do azulejo que também devem visitar o Hotel Palácio Belmonte ou o Palácio do Ramalhete, locais onde as paredes interiores são revestidas a azulejos. Encontrará também muitos azulejos nas zonas de Alfama, Chiado e Cais do Sodré.
PARQUES E JARDINS EM LISBOA
Aqui fica um mapa com os parques e os jardins mais bonitos de Lisboa.
JARDIM COLONIAL DE LISBOA
De todos os jardins que já visitei na minha vida, este é o meu preferido! Localizado em Belém, o jardim colonial de Lisboa foi criado em 1906. Estende-se por uma área de 7 hectares (cada hectar equivale a 1 campo de futebol) e tem mais de 500 espécies proveniente de regiões tropicais, subtropicais e temperadas. É visitado por investigadores mas também por quem quer passear, descansar e apreciar a imensa beleza natural que o jardim colonial tem para oferecer. Uma delícia para quem gosta de espaços naturais bonitos mas também para quem gosta de observar patos e pavões (os meus favoritos), os quais caminham livremente pelo jardim. Em 2019, começou o plano de renovação e reabilitação do jardim.
JARDIM DA PRAÇA DO IMPÉRIO
Fica localizado em Belém, entre o Mosteiro dos Jerónimos e o Padrão dos Descobrimentos e ao lado do centro cultural de Belém. Quando o Mosteiros dos Jerónimos foi construído (século XVI), o rio Tejo avançava até à sua margem, engolindo toda área que hoje é ocupada pelo jardim (e ainda mais além). Foi em 1940 que o jardim da Praça do Império foi mandado construir pelo Estado Novo no âmbito da grande “Exposição do Mundo Português” que decorreu em Belém. A enorme fonte que se encontra bem no centro do jardim está muitas vezes iluminada a diferentes cores à noite. É o ponto mais alto dum jardim muito agradável e que, apesar da sua grande beleza, continua a ser pouco frequentado pelos lisboetas.
PARQUE DO MONSANTO
O parque florestal de Monsanto é o pulmão da cidade de Lisboa! Prolonga-se por mais de 1000 hectares (!) e oferece muito a quem o visita. É um sítio perfeito para passear a pé ou de bicicleta. Por ter diversos equipamentos desportivos, é também muito procurado para a prática de atividade física. Aqui fica uma lista de atrações e comodidades que lá irá encontrar: miradouros, parques de merendas, parque de campismo, parques recreativos para crianças, clube de ténis, circuitos de manutenção física e restaurantes. Caso queira conhecer o parque em profundidade, faça uma visita ao Espaço Monsanto que fica do lado norte do parque.
ATRAVESSAR O TEJO DE BARCO
É um daqueles pequenos prazeres que nunca me cansam: atravessar o rio Tejo de barco! Tem várias hipóteses. Sugiro-lhe duas travessias. Primeira opção: Cais do Sodré – Cacilhas. Um percurso de apenas 7 minutos num dos velhinhos barcos da Transtejo que têm a grande vantagem de ser abertos no piso superior. Se o dia e a temperatura estiverem convidativos, a travessia é um deleite!
Segunda opção: Belém – Trafaria (com paragem no Porto Brandão). Um percurso de 15 minutos a bordo de um dos novos barcos que vieram substituir os velhinhos cacilheiros (os tais que eram abertos no último piso). Estes novos barcos, apesar de serem mais modernos, não têm a beleza dos antigos cacilheiros e o espaço superior NÃO ESTÁ ACESSÍVEL. Como é que é possível que a Transtejo não permita o acesso ao piso superior privando as pessoas (locais e turistas) de desfrutarem da beleza sem fim da travessia do rio? Incompreensível! Adiante… Pode fazer a travessia no piso zero (espaço aberto onde os carros ficam estacionados), e apreciar a viagem num dos topos do barco.
OUTRAS ATIVIDADES EM LISBOA
ANDAR DE ELÉTRICO
Ao passear pela cidade de Lisboa, vai deparar-se rapidamente com dois tipos de elétrico: os modernos (mais longos) e os velhinhos elétricos do início do século XX (mais pequenos). A sugestão que fazemos é um passeio a bordo do velhinho 28, o qual liga o Martim Moniz a Campo de Ourique. Ao longo do percurso da carreira 28 vai passar por diversos locais e monumento icónicos da cidade. O percurso do famoso 28 passa pelo Bairro da Graça, pela igreja de São Vicente de Fora, por Alfama, pela Sé, pela igreja de Santo António e pela rua da Conceição.
Segue depois pelo Chiado (parando quase em frente da famosa pastelaria “A Brasileira”), passa pelo largo de Camões (Bairro Alto), segue pela Calçada do Combro, passa pela Assembleia da República e pelo Jardim da Estrela. Sugerimos que faça ambos os trajetos para que possa apreciar de diferentes ângulos tudo o que há para ver. Vá com calma e com tempo e aprecie também o casario lisboeta.
COMER UM PASTEL DE BELÉM
Ir a Lisboa e não comer um pastel de Belém é como ir a Roma e não ver o Papa. É na fábrica dos pasteis de Belém que, desde 1837, se comem os melhores pasteis de nata do mundo (e arredores)!
Qual é a diferença entre um pastel de nata e um pastel de Belém?
Um pastel de nata pode-se comer em qualquer café em Portugal. Os pasteis de Belém têm uma receita secreta, o seu sabor é único e só se podem saborear na fábrica dos pasteis de Belém. A fábrica produz mais de 20 mil pasteis diariamente e durante os fins de semana este número aumenta consideravelmente. A fábrica estende-se por múltiplas salas interiores e o espaço alberga centenas de clientes. Ainda assim o tempo de espera durante o fim de semana pode ser longo. Mas vale a pena! Na minha opinião, há apenas um problema que deve ser considerado! Os pasteis de Belém são inimigos da linha… É impossível comer apenas um!
ELEVADOR DE SANTA GLÓRIA
Dos 4 elevadores históricos existentes na cidade de Lisboa, o elevador da Glória é seguramente o mais emblemático. Inaugurado em 1885, faz a ligação entre a Praça dos Restauradores e o Bairro Alto e começou por ser movido a água. Em 1915 o elevador foi eletrificado passando a mover-se à custa da energia elétrica. Um trajeto de 275 metros que sobe a calçada da Glória, uma das ruas mais ingremes de Lisboa com 18% de inclinação. Durante o percurso, o elevador passa por uma galeria de arte urbana patrocinado pela Câmara de Lisboa. Uma vez chegamos ao topo da calçada, estaremos em pleno bairro Alto, o coração da noite de Lisboa! Desde 2002 que o elevador da Glória ostenta o título de monumento nacional!
SURFAR EM LISBOA
Lisboa é banhada pelo “Rio Tejo” mas as praias estão mesmo ao virar da esquina. É rápido e fácil chegar às praias da Costa da Caparica de carro. Aí encontrará muitas escolas de surf e vários instrutores que lhe fornecerão pranchas, fatos de mergulho e conselhos para ter esta grande experiência!
PRAIAS NAS IMEDIAÇÕES DE LISBOA
A capital de Portugal é abençoada com uma grande e magnífica costa! Lisboa é a única capital europeia localizada ao lado de grandes e belas praias de areia branca. A distância entre estas praias brancas e Lisboa é de apenas 15 minutos (de comboio ou de carro). Algumas destas praias são conhecidas como locais perfeitos para a prática de Surf e desportos que necessitam de vento como o Kitesurf. Seguem-me algumas sugestões e um mapa para o ajudar a planear os seus dias de praia.
PRAIA PORTINHO DA ARRÁBIDA
Água verde e calma. O local perfeito para tirar uma fotografia para mostrar aos seus amigos. Caso queira saber tudo sobre esta praia e este lugar leia o nosso artigo sobre o Portinho da Arrábida.
PRAIA RIBEIRA DO CAVALO
Incrível! O acesso não é fácil, mas vale a pena o esforço. Vai ficar maravilhado com a beleza desta praia. Caso tenha interesse no Portinho da Arrábida, não deixe de ler o nosso artigo sobre este local mágico.
PRAIAS DA COSTA DA CAPARICA
Um longo trecho de areia branca com muitas praias de areia e muito espaço. A Praia do Castelo é um dos muitos locais da Costa da Caparica que tem de visitar, aconteça o que acontecer. Repleta de portugueses e apenas alguns turistas, é um ótimo local para experimentar o verdadeiro ambiente português. Caso queira saber mais sobre a Costa da Caparica clique AQUI.
PRAIA DE CARCAVELOS
Esta praia está situada junto a Lisboa e pode apanhar o comboio a partir do centro da cidade e desfrutar da fantástica vista para o rio Tejo! Nesta praia fantástica também pode experimentar o surf e o kite surf! Caso queira saber tudo sobre a praia de Carcavelos clique AQUI!
PRAIA DO GUINCHO
Um pouco ventoso mas bonito, é perfeito para a prática de Kite e windsurf. Se você gosta de surfar também vai adorar este lugar. Conhecido mundialmente pelas suas ondas.
PRAIA DE SESIMBRA
Magníficas falésias. Grande solução se gosta de nadar ou se procura um local para um almoço em família com amigos e família. Além disso, a linha costeira que rodeia Sesimbra é deslumbrante.
O QUE VISITAR NAS IMEDIAÇÕES DE LISBOA?
Apenas 20 minutos separam Lisboa da Costa da Caparica, o destino balnear mais famoso nas proximidades da capital portuguesa. Há muito para descobrir na Costa da Caparica. Destaque para as praias da Cova do Vapor, a praia de São João, a praia Nova e a praia do Castelo. Se preferir passear em vez de ir à praia, vá até à Arriba Fóssil da Costa da Caparica, uma paisagem protegida com floresta e belos miradouros!
De Lisboa a Sintra distam apenas 27 quilómetros, uma distância que se percorre em 28 minutos. A vila de Sintra é também chamada de Vila mágica. É um local especial e de uma beleza tão extrema que se tornou património mundial da humanidade. Se lá for não deixe de visitar o palácio nacional da Pena, o castelo dos Mouros, a Quinta da Regaleira e o palácio nacional de Sintra.
GASTRONOMIA EM LISBOA
Se está a planear a sua viagem a Lisboa não se esqueça de provar os nossos pratos tradicionais e o nosso vinho!
BACALHAU – O bacalhau salgado é um dos ingredientes mais importantes do povo português. Conhecido como “fiel amigo”, este bacalhau não é caro e o seu sabor é ótimo. Os portugueses cozinham-no de muitas maneiras diferentes. Há muitas receitas para cozinhar bacalhau. Temos a certeza que você vai encontrar pelo menos uma que você vai adorar! Não parta de Lisboa sem experimentar o famoso “Pastel de Bacalhau”.
PÃO E QUEIJO – Todas as regiões de Portugal têm o seu próprio pão e queijo. O Queijo da Serra é, provavelmente, o mais famoso e vem da Serra da Estrela, que é a montanha mais alta de Portugal e um ótimo local para visitar durante o Inverno. Mas também temos “queijo de Azeitão”, o sabor é forte e é também uma das coisas deliciosas da cozinha portuguesa. A maioria dos restaurantes de Lisboa serve um cabaz de pão e a maioria das pessoas não lhes resiste como entrada.
SOBREMESAS – Em Portugal os doces são incríveis e não são caros. É um legado da ocupação árabe. Se for dar um passeio a Lisboa ou a outras cidades de Portugal, verá muitos cafés a venderem uma pastelaria diversa. Se vai a Belém não pode perder uma pastelaria chamada “Pasteis de Belém”. Aqui irá experimentar os melhores pastéis de nata do mundo!
VINHO PORTUGUÊS – Portugal é também famoso pelos seus vinhos! O Alentejo e a região do Douro estão a tornar-se duas das melhores regiões do mundo pelos seus fantásticos vinhos. Em Portugal vai encontrar magníficos vinhos: vinho tinto, branco, verde (vinho produzido unicamente no norte de Portugal). Na região de Lisboa também são produzidos alguns vinhos de grande qualidade.
RESTAURANTES EM LISBOA
Gosta de comer? Então Lisboa é o lugar perfeito para si. Em Lisboa existem diferentes soluções a preços distintos e convidativos. Aqui ficam algumas sugestões.
O TEMPLO DA COMIDA NA MOURARIA
É um restaurante muito popular na Mouraria que está muito ocupado durante o Verão. As mesas são realmente bonitas e o lugar tem algumas opções vegetarianas. Pode escolher tapas e depois partilhar o prato com os seus amigos. Pode também comprar um prato grande só para si. A “Ementa”/menu” é sazonal e a quantidade de comida servida é interessante. O preço é barato e com 20 euros por pessoa vai encontrar muitas opções.
CERVEJARIA RAMIRO
Este é um restaurante antigo com muitos habitantes locais. É famoso como o melhor local para comer marisco na capital de Portugal. O local tem ganho popularidade novamente e não é fácil encontrar um lugar. Almoçar é uma boa opção para evitar filas de espera. O preço é um pouco mais caro mas tem uma boa relação qualidade/preço.
HOTEIS EM LISBOA
Em Lisboa verá uma mistura do antigo e do novo. A história e a modernidade convivem nesta cidade. Encontrar alojamento em Lisboa pode ser um desafio (caso decida viver em Lisboa). Mas se o seu objetivo é apenas visitar a cidade, então tem muitas e variadas opções. Para todos os gostos e para todas as carteiras.