MADEIRA, Guia com 30 Dicas IMPERDÍVEIS ! (2022)

“Das ilhas, as mais belas e livres”

MADEIRA

Lugar de paisagens verdejantes e de escarpas abruptas contornadas pelo oceano atlântico. De areias douradas e sabores do mar e da terra que se dissolvem no palato. Um “uau” a cada esquina, que nos faz querer perder e perder outra vez em cada enseada como se a cada passo a descobríssemos pela primeira vez. Entre 5 e 7 dias é o período ideal para conhecer a Madeira, e ter sempre a desculpa de querer voltar para mais. Ali, situada na placa Africana, de águas cristalinas e temperatura amena durante todo o ano, a bela e livre Madeira, espera-nos para a descobrir!

MADEIRA
MADEIRA

ONDE FICA E COMO IR PARA A MADEIRA?

 Próxima das ilhas Canárias e de Marrocos, apenas duas das suas ilhas são habitáveis. A forma mais fácil, cómoda e rápida de chegar à Madeira é através de avião até ao Funchal. Fica apenas a 1h30 desde a capital lisboeta. Através de websites como o “SKYSCANNER” é fácil decidir qual a melhor altura para viajar e que companhias fazem os preços mais acessíveis. Caso esta seja a sua opção, utilize este link para reservar o seu voo (SKYSCANNER). Obrigado!

A emoção de visitar a Madeira começa ainda antes de se pôr os pés em terra, com um dos aeroportos mais radicais para aterragem. Durante o verão, se quiser fazer de João Gonçalves Zarco, pode chegar à Madeira através de barco. Os cruzeiros saem de Lisboa.

 O QUE VISITAR NA MADEIRA?

São muitas e espetaculares as atrações na ilha da Madeira. Uma das partes mais difíceis deste artigo foi escolher o que lhe iríamos mostrar. Para facilitar a leitura e a consulta do artigo, decidimos dividir as atrações em blocos: 1-Património Natural (cascatas, picos, miradouros, lagoas), 2-Atividades e experiências na Madeira, 3– Património cultural (igrejas, ermidas, fortes), 4- Património urbanístico (cidades e freguesias)

Não se esqueça de fazer o seu seguro de viagem! Hoje, mais do que nunca, faz sentido não correr riscos!

PATRIMÓNIO NATURAL (Cascatas, Picos, Miradouros, Lagoas)

Segue-se um mapa com a localização do mais importante património natural da Madeira. Esperamos que vos seja útil!

CABO GIRÃO

Do alto, lá do alto, lá dos seus 580 metros de altura, podemos apreciar a fantástica vista neste miradouro que está situado no topo de um dos cabos mais altos da europa! E, como se a vista aérea sobre Câmara de Lobos, o oceano e a costa ondulante da ilha não fosse suficiente, agora também é possível percorrer o Skywalk. E assim ter a madeira, a seus pés, ou neste caso, o vidro.  Com a Madeira aos nossos pés podemos ainda saltar mais alto, pois nesta zona a prática de parapente é um dos desportos radicais mais recorrentes! Coragem?

CABO GIRÃO
CABO GIRÃO

PICO DO AREEIRO

É difícil ir à Madeira e escolher um miradouro favorito, um local de eleição. Mas o pico do Areeiro além de estar no top 3 dos miradouros mais altos da Madeira, está, sem sombra de dúvida, no meu top 3 de sítios a visitar! Com uma vista panorâmica deslumbrante, não há sensação que se possa transmitir por palavras como a de ver o nascer do sol desde este ponto. Acessível de carro, com neve nas zonas circundantes durante o inverno e imensos trilhos acessíveis através de terra batida e túneis que nos levam até ao próximo pico… o Ruivo! Aconselhável levar lanternas, água e equipamento adequado para fazer este percurso que pode levar algumas horas!

PICO DO AREEIRO
PICO DO AREEIRO

PICO RUIVO

O Pico Ruivo, ou Pico de Santana como também é conhecido, é um sítio mágico cheio de personalidade. De clima instável, o melhor é irmos preparados para tudo: rajadas, chuva, sol que nos possibilita apreciar a imponência das encostas e dos seus vales profundos, avistando o pico das torres, do areeiro e ainda a ponta de São Lourenço.

Em outros momentos o local transforma-se, e lá do alto sentamo-nos em camas de nuvens que rodeiam o pico e vemo-las deslizar pelas enseadas. Isto porque estar na Madeira e especialmente neste sítio, é literalmente, estar nas nuvens, não fosse ele o ponto mais alto da ilha com 1862 metros. O nevoeiro costuma ser mais predominante durante a tarde do que nas manhãs e início da noite.

PICO RUIVO, MADEIRA
PICO RUIVO, MADEIRA

PISCINAS NATURAIS DE PORTO MONIZ

Esculpidas pela natureza, estas piscinas naturais situam-se na zona Noroeste da ilha! Ladeada por pedras de erupções vulcânicas, cristalinas e naturalmente salgadas, as águas aqui costumam rondar os 20 graus. Estão abertas durante todo o ano, entre 9h e as 19h durante o verão e as 9h e as 17h no inverno. Tem um custo simbólico de 1.5€ por pessoa e ainda assim com vários descontos. Uma forma mais rural de aproveitar a natureza enquanto nos banhamos e tomamos sol. É ainda possível alugar espreguiçadeiras, fazer uso do bar e levar os miúdos até ao parque infantil. Isto sempre rodeado da calma e maresia nesta pequena vila paradisíaca.

PISCINAS NATURAIS DE PORTO MONIZ
PISCINAS NATURAIS DE PORTO MONIZ

CASCATA DOS ANJOS

A Madeira, como vos disse, e como podem perceber pelas suas gentes e espaços, tem uma personalidade muito própria. Dito isto, nem sempre é preciso pensar em sítios para visitar e dirigirmo-nos até lá e atravessar a ilha. Na sua maioria das vezes, é a beleza da ilha que se atravessa em nós. Quem dirigir na regional ER 101 na Ponta do Sol, é impossível não reparar e ficar indiferente à cascata dos anjos! Cai ali, mesmo à nossa frente, só para nos mostrar a sua beleza e depois segue caminho rumo ao oceano.

CASCATA DOS ANJOS
CASCATA DOS ANJOS

 

CASCATA DA GARGANTA FUNDA

Já falei aqui que a Madeira é mágica mas há um lugar, nesta ilha envergonhada, que se esconde em montanhas recortadas oceaneamente, onde a magia realmente acontece. Momentos mágicos de silêncio e contemplação onde apenas o vento nos leva os pensamentos. De local mais recôndito, no Pedregal, é possível chegar-se lá de carro mas não existe parque de estacionamento. O miradouro que dá vista à cascata de 140 metros fica a pouco tempo de distancia a pé. O caminho até lá carece de proteção e o terreno pode ser escorregadio. A melhor altura para contemplar este local é durante o inverno. Durante o verão as águas são menos abundantes. Existe ainda um percurso circular onde é possível avistar o farol da ponta do Pargo.

CASCATA DA GARGANTA FUNDA
CASCATA DA GARGANTA FUNDA

LAGOA DAS 25 FONTES

Num autêntico percurso pela natureza, é possível chegar à Lagoa das 25 fontes (foram poupadinhos no nome, uma vez que são mais as que a formam), através de uma de tantas famosas levadas que se percorrem na ilha. O percurso é ladeado de natureza e até as escadas no percurso são de pedra. Pelo caminho é possível observar a flora da ilha e alguns dos seus habitantes (apesar de ser um local bastante frequentado por turistas). Entre outros habitantes, lá encontramos o pombo trocaz, uma ave rara que por aqui habita e que nos pode acompanhar num momento de contemplação junto à lagoa verde, rodeada de fetos e trepadeiras. Quanto a banhos, a água é fria! O parque de estacionamento do Rabaçal pode ser um bom ponto de partida para começar esta aventura.

LAGOAS DAS 25 FONTES
LAGOAS DAS 25 FONTES

CASCATA E LAGOA DA DONA BEJA

Percurso que se faz através da levada do Alecrim, onde se pode ir com calma e encher a garrafa de água pelo caminho. O percurso faz-se em menos de 3h (ida e volta), nuns 3km de baixa dificuldade. As águas, apesar de frias deixam-se mergulhar.

 CASCATA E LAGOA DA DONA BEJA
CASCATA E LAGOA DA DONA BEJA

LAGOA DO VENTO

Quem faz as levadas que levam às lagoas anteriores, pode continuar a aventurar-se e seguir para a Lagoa do vento. Descendo desde a lagoa da dona beja. Pelo coração da floresta o caminho é mais desafiante e às vezes também mais escorregadio. É importante levar calçado e roupa adequada para o percurso e claro, porque não, um bolo do caco para fazer um piquenique tendo como banda sonora o som da cascata de 100 metros que cai sobre a lagoa. Na volta, para aconchegar o desafio do trilho, pode-se fazer uma paragem na Casa de Abrigo do Rabaçal e provar as queijadas ou simplesmente recuperar energias!

 LAGOA DO VENTO, madeira
LAGOA DO VENTO

POSTO FLORESTAL FANAL

No Norte da ilha, o porto florestal fanal, cravou-se nos meus olhos como se tivesse mergulhado numa cena do filme “Árvore da vida” de Terence Malick. Se o céu fosse uma imagem seria a calmaria e tranquilidade deste espaço, com árvores enigmáticas e uma planície verde e convidativa. Reserva Natural protegida e património mundial da Unesco pela sua floresta Laurissilva e bosques com árvores centenárias que já aqui pertenciam antes de a ilha ser descoberta.

POSTO FLORESTAL FANAL, MADEIRA
POSTO FLORESTAL FANAL, MADEIRA

MIRADOURO DOS BALCÕES

É em Ribeiro Frio que se inicia a rota de fácil acesso até este miradouro. Neste miradouro sentimo-nos como se a Madeira fosse a nossa casa e aqui a nossa varanda, o nosso balção. Onde podemos observar, até onde a nossa vista alcança e descansa, toda a cordilheira central da ilha com o Pico Ruivo, do Areeiro, das Torres e do Gato. De fauna e flora abundante, é um local privilegiado para a observação de aves, como o famoso tendilhão.

MIRADOURO DOS BALCÕES
MIRADOURO DOS BALCÕES

ATIVIDADES E EXPERIÊNCIAS NA MADEIRA

OBSERVAÇÃO DE GOLFINHOS E BALEIAS

Daquelas experiências para se ter pelo menos uma vez na vida! Sabia que ao largo da Madeira é possível avistar mais de 23 espécies de cetáceos? Algumas destas espécies escolheram a Madeira para viver enquanto outras cruzam estas águas na sua rota migratória em direção ao norte! Algumas espécies podem ser avistadas durante todo o ano, especialmente os golfinhos e cachalotes e ainda algumas tartarugas, enquanto outras são mais comuns nos meses de verão.

Existem várias empresas a oferecer esta experiência que dura aproximadamente 3horas. E não, não se vão ver golfinhos a toda a hora, são 3 horas em que o tempo paira sobre o oceano, em que nos podemos deleitar na contemplação da ilha e do mar imenso. Depois, quando mesmo esperamos… zás! Ali estão aqueles ser marinhos simpáticos e imponentes a cumprimentar-nos e a deixar-nos o rastro do seu vislumbre.

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PASSEIO DE BARCO ÀS ILHAS DESERTAS

Viajar até às ilhas desertas da Madeira é sentirmo-nos exploradores num daqueles documentários da National Geographic. Com a diferença de que não é domingo de manhã nem estamos em casa no sofá a ver pela televisão! Rumamos em direção à aventura.

Estas ilhas são reconhecidas pela sua biodiversidade genética sendo lar de mais de 200 espécies endémicas, aves raras, e ainda reserva natural de leões-marinhos!  É importante levar roupa confortável para explorar a ilha assim como roupa de banho para aproveitar as fantásticas águas cristalinas. O desembarque faz-se numa enseada da ilha Deserta Grande. Os barcos costumam partir do Funchal, podendo-se optar por passeios de meio-dia ou de dia inteiro, algumas ofertas incluem também almoço.

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CAMINHADA – PERCORRER A LEVADA DO CALDEIRÃO VERDE

Conhecer bem a Madeira é querer trilhar os seus caminhos e explorar as suas veias verdejantes ricas em fauna e flora. Se tempo não é muito, e se não é um caminhante habitual (mas ainda assim quer conhecer o coração da Madeira a pé), o ideal é fazer o trilho PR9. São cerca de 13km (ida e volta) de caminho linear, iniciando-se junto ao Parque Florestal das Queimadas, em Santana, e com sinalização até ao Caldeirão Verde. Apesar de ser um percurso de dificuldade moderada (apesar de plano, é longo), é importante levar calçado adequado. Devido às quedas de água o chão pode encontra-se escorregadio. O percurso passa também por alguns túneis, pelo que levar lanterna é aconselhável assim como água e farnel. Apesar de fácil, o trajeto completo leva-nos umas 4 a 5 horas, mas dá-nos muito, muito mais.

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    VIAGEM NUM CARRO DE CESTO DA MADEIRA

Ao falar sobre a Madeira é quase impossível iniciar uma frase sem dizer: experiência única! A personalidade desta ilha leva-nos a aventuras que em mais lado nenhum podemos encontrar. Uma delas é a famosa viagem de cesto! Viagem, sim! Não é um passeio!

 O carro de cestos é feito artesanalmente pelas pessoas da terra com os recursos existentes na ilha. “Guiados” por profissionais de traje branco, chapéu de palha e “travões” nos pés. Ou seja sapatos com sola de borracha de pneu. O percurso começa no Funchal, na terra do Monte, e são 2km de adrenalina em estado natural, a velocidades que nos fazem questionar a vida. Este trenó do asfalto leva entre 1 e 3 pessoas numa viagem de 10 minutos pela inclinação madeirense.  Os preços iniciam-se nos 25€ e é possível chegar à localidade aproveitando as vistas do teleférico.

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PATRIMÓNIO CULTURAL

Segue-se um mapa com a localização do património cultural mais relevante da Madeira.

CENTRO DE VULCANISMO DE SÃO VICENTE

Diz-se que aqui nasceu a Madeira. No norte da ilha, mais propriamente no vale de São Vicente. No centro de Vulcanismo somos guiados de forma lúdica pela história e desenvolvimento geológico da ilha. Um pedaço de terra que se gerou como resultado de erupções vulcânicas criando um habitat com condições únicas. A visita ao centro conta com passagem por várias salas que simulam a criação da ilha, erupções vulcânicas e viagens ao centro da terra. No final é ainda possível visitar um jardim de plantas endémicas.

Visitar o interior da terra é ainda possível num percurso de 30 min pelas grutas de São Vicente (as maiores até agora descobertas na Madeira) constituídas por 3 galerias. Um percurso iluminado onde se podem observar estalactites e outras ocorrências vulcânicas. Aberto todos os dias das 10h às 19h.

 CENTRO DE VULCANISMO DE SÃO VICENTE
CENTRO DE VULCANISMO DE SÃO VICENTE

SÉ DO FUNCHAL

De arquitetura predominantemente gótica, principal monumento religioso e dos mais antigos da ilha tendo a sua construção sido iniciada ainda no séc. XV e sobrevivido ao tempo. Mandada construir por D. Manuel, é dos exemplares que melhor conserva a arquitetura manuelina. Destaque especial para o trabalho de ourivesaria na cruz processional de prata. O teto feito a partir de cedros madeirenses e o cadeiral da capela-mor com pormenores sobre a vivência na ilha são outros pormenores que preenchem de beleza este espaço.

SÉ DO FUNCHAL
SÉ DO FUNCHAL

PRAÇA DO MUNICÍPIO

O centro do Funchal e a maior praça da cidade. Rodeada de elementos fortes da cidade como a Igreja de São João Evangelista e o seu colégio (daí esta praça também ser conhecida como largo do colégio), Museu de Arte Sacra (antigo paço episcopal) e ainda a Câmara municipal. No centro, no chafariz e seu obelisco, estão representadas as armas da cidade.

PRAÇA DO MUNICÍPIO
PRAÇA DO MUNICÍPIO

PAÇOS DO CONCELHO

Sede do Município do Funchal, este monumento fica do outro lado da praça do município. Edifício de arquitetura barroca, este monumento histórico do séc. XVIII está aberto ao público, todos os dias às 11h, realizando visitas guiadas através das suas alas, torres e jardins interiores. A entrada é gratuita.

PAÇOS DO CONCELHO
PAÇOS DO CONCELHO

PALÁCIO DE SÃO LOURENÇO

Monumento Nacional estrategicamente posicionado na Avenida Zarco. Serviu como instrumento de defesa militar da ilha. Esta fortaleza alberga na parte do palácio, jardins e gabinetes, uma estrutura que atualmente é residência do representante da república da Região Autónoma da Madeira. Do outro lado, uma área militar que comporta o núcleo museológico com o histórico militar da ilha. O local encontra-se aberto durante os dias úteis com visitas gratuitas.

PALÁCIO DE SÃO LOURENÇO
PALÁCIO DE SÃO LOURENÇO

FORTE DE SÃO TIAGO

Junto ao mar, na zona velha do Funchal, esta fortaleza salta à vista pelo amarelão da sua pintura. Aberto durante os dias úteis, é possível percorrer este edifício militar que albergou em diferentes alturas, tropas britânicas e exército. Serviu ainda como abrigo noutras ocasiões. Agregado a este encontra-se agora o MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira.

FORTE DE SÃO TIAGO
FORTE DE SÃO TIAGO

PATRIMÓNIO URBANÍSTICO (cidades e freguesias)

Segue-se um mapa com a localização do mais importante património urbanístico da Madeira.

CURRAL DAS FREIRAS

É num local recôndito de Câmara de Lobos que encontramos esta pequena aldeia. O seu nome deve-se ao facto de ser um local de agricultura e pastagem. Diz-se também que as freiras de Santa Clara aqui se tinham refugiado aquando do saque francês. Também conhecido por outrora ser local de refúgio para escravos e foragidos, a pequena freguesia foi ganhando gentes e terreno com o passar do tempo. Agora, a história é mais simpática para quem lá se quer refugiar.

 Em Outubro refugie-se na bela festa da castanha com iguarias culinárias produzidas neste “caldeirão” entre as montanhas. Ainda na eira do Serrado podemos contemplar todo o esplendor do local. No restaurante Santo António podemos deliciar-nos com a comida madeirense à vontade, porque ali estamos protegidos dos olhares. Sim, curral das freiras é das poucas partes da ilha que não é avistada através do mar. O sítio perfeito para nos escondermos e para nos encontramos com a natureza e os sabores da terra.

 CURRAL DAS FREIRAS
CURRAL DAS FREIRAS

CÂMARA DE LOBOS

Com a sua localização ao sul da ilha, Câmara de lobos deve a sua toponímia ao facto de, quando descoberta, viverem bastante leões-marinhos na sua enseada. Hoje em dia, o seu avistamento é mais raro, estando estes animais mais presentes nas ilhas inabitadas do arquipélago, mas o nome manteve-se desde então. Localidade onde nasceu, cresceu e ainda vive o tão famoso vinho da madeira, sendo uma das mais ricas exportações da ilha. E não só de vinho vive esta zona, terminar o dia com uma Niquita (cocktail de vinho branco, cerveja e gelado de ananás) e provar o tradicional bacalhau de Camara de lobos com sapata e gata é um must!

Percorrer a levada do Norte que liga a Ribeira Brava ao Cabo Girão, descer de teleférico até à praia isolada na fajã dos frades e subir ao pico da torre, são formas alternativas de explorar o local. Aproveitar a tranquilidade desta zona piscatória e passear pela baía decorada pelos típicos e coloridos barcos xavelhas que Churchill eternizou numa das suas pinturas após visitar a ilha.

CÂMARA DE LOBOS
CÂMARA DE LOBOS

PAÚL DO MAR

Na parte ocidental da ilha, Paúl de Mar, pequena aldeia piscatória rodeada de vertiginosas montanhas, este sítio tem um toque especial. Popular pela sua praia de calhaus, a praia das galinhas. A praia não é vigiada mas tem duches e bares. Tomar uma bebida no “Maktub” é literalmente aproveitar o momento de um trago fresco com vista para o mar com temperatura convidativa, já que esta é a zona com as temperaturas mais quentes da ilha. Zona também, dadas as suas características, muito procurada para a prática de surf.

Aproveite para percorrer, o ainda pouco conhecido, miradouro do pico dos bodes ou ainda visitar o pitoresco farol da ponta do pargo, situado na zona mais ocidental da Madeira com um pequeno núcleo museológico sobre os faróis da ilha. Não se vá deitar sem apreciar o fim de dia de olhos postos no mar, aqui o pôr do sol é uma iguaria para os olhos.

PAÚL DO MAR
PAÚL DO MAR

VILA DO SEIXAL

O norte da ilha traz-nos a beleza das praias negras de areia vulcânica. A praia da Laje é uma das opções para fazer praia. O acesso pode ser enganador, primeiramente há que passar uma longa praia de calhaus onde se podem observar os pescadores e ainda fazer mergulho. Ao contorná-la encontramos uma pequena baía, escondida, ali à nossa espera, sentada à beira mar. Apesar disso, é vigiada durante a época balnear, tem bar e balneários. Para amantes de surf e caminhadas, a praia da Ribeira da Janela também é uma excelente opção.

Por ser uma zona recortada pelas montanhas, aqui o vento não é tão forte e criam-se condições micro climatéricas ideais para a produção de vinho seco assim como a plantação da banana. Vale ainda a pena percorrer a estrada que liga São Vicente ao Seixal e admirar-se com as vistas no miradouro do véu da noiva (ao chegar lá entenderá o porque do nome). Visitar o vale florestal de Laurissilva em Chão da Ribeira é outra atividade a não perder.

VILA DO SEIAL, MADEIRA
VILA DO SEIXAL, MADEIRA

CASAS DE SANTANA

À primeira vista, ao passar-se por Santana, parece que esta foi imaginada por J.R.R. Tolkien. Uma espécie de Shire madeirense mas que em nada se relacionada com hobbits ou anéis mas sim com tradições e recursos arquitetónicos e agrícolas dos anos primordiais da Madeira. Hoje em dia é fácil chegar a este local. Quando foi descoberta, esta era das zonas de mais difícil acesso, com agricultura e chuva abundante. De forma a aproveitar os recursos, as casas foram construídas em formato de V invertido e revestidas de colmo. A inclinação servia para evitar as águas fortes e o material ajudava a manter as habitações protegidas do calor do verão e dos invernos mais rigorosos.

Nesta região havia pouca pedra. As habitações eram compostas maioritariamente por madeira. As suas caras pintadas com vermelho na base e azul do mar nos seus contornos. Talvez também por isso sejam apelidadas de palhaças. Funcionavam como casas no andar raso sendo os sótãos locais onde os cereais eram armazenados. É possível viajar no tempo e conhecer estas pequenas e amorosas casas todos os dias, entre as 9h e as 17h e deliciar-se com os produtos locais lá à venda. A entrada é gratuita.

CASAS DE SANTANA
CASAS DE SANTANA

VISITA VIRTUAL À MADEIRA

COMO ME DESLOCAR NA MADEIRA?

 Se a ideia for explorar toda a ilha o aconselhável é mesmo alugar um carro (há muitas empresas na ilha e a preços acessíveis). A ilha tem estradas acessíveis, embora as melhores vistas se situem em estradas secundárias. Ainda assim, caso conduzir não seja uma opção, pode-se sempre prescindir da mão firme do volante e apreciar firmemente as paisagens através do serviço agencias turísticas que oferecem diferentes passeios e rotas em formato 4×4. Ao conduzir na Madeira tenha em atenção que em algumas estradas, onde circulam os carros de cesto, o sentido de circulação muda! A sinalização encontra-se demarcada no chão.

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HISTÓRIA DA MADEIRA

Apesar de certamente já ter tido ocupação romana, grega ou ainda árabe e fenícia, foi em 1418 que foi descoberta pelos portugueses após terem sido arremessados por uma tempestade ao largo da costa Africana. Tendo assim um das ilhas sido nomeada como “Porto Santo”. O arquipélago é desde que os olhos o alcançam, um verde esplendor de montanhas. Vindo daí o nome “Madeira”, devido à abundância desses elementos. Este paraíso vulcânico tornou-se ainda mais “ belo e livre” em 1976 após a ditadura salazarista, tornando-se uma comunidade autónoma. 

QUANDO VISITAR A MADEIRA?

 Sendo uma ilha, a Madeira oferece um clima ameno durante todo o ano sem grandes oscilações de temperatura. Também por isso mesmo, essas oscilações podem ocorrer no mesmo dia. Com um sol estonteante pela manhã, chuviscos ao virar da esquina e vento uns metros mais adiante. Por isso, o melhor é ir preparado. Os meses compreendidos entre Abril e Setembro proporcionam uma experiência mais florida, onde é possível avistar golfinhos e baleias, praticar desportos náuticos e percorrer trilhos ensolarados. Já em Dezembro, pode nevar nas partes mais altas e a ilha recebe imenso turismo devido ao seu popular fogo-de-artifício e festejos da passagem de ano.

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GASTRONOMIA TÍPICA DA MADEIRA

A Madeira está rodeada de coisas bonitas e… boas! Com imensos recursos alimentares, a frescura e o sabor dos pratos de peixe e marisco fazem de qualquer prato uma iguaria para os olhos e para o paladar. Deleite-se com as Lapas feitas em frigideira com manteiga derretida e limão. Em qualquer parte da ilha esta especialidade madeirense fará qualquer fã dos sabores do mar derreterem-se também. Os filetes de peixe-espada e os bifes de atum são outras refeições alternativas. Não como alternativa às lapas mas aos outros dias, porque na Madeira, com tantas delícias gastronómicas, difícil não será comer mas sim decidir. O restaurante “Muralha´s, no Caniçal, é uma das sugestões onde qualquer pessoa petisqueira pode regozijar-se em pratos do mar a preços acessíveis.

LAPAS, MADEIRA
LAPAS, MADEIRA

Não só de peixe vive a ilha, muito apreciadas também são as espetadas! Churrasco com cubos de carne bovina espetada em galhos de louro! Muito apreciada durante as festividades, em alguns espaços somos nós mesmos quem as podemos assar nas brasas de carvão e sentirmo-nos, ainda mais, em casa! Qualquer um destes petiscos não estaria completo se a ele não se lhe juntarmos o já muito conhecido, bolo do caco! Ótimo com manteiga de alho, em hambúrguer, prego, como entrada, para picar no molho…. Redondo e adocicado, este “pão” era inicialmente cozido em pedra de basalto, que lhe deu o nome. Para acompanhar, ou continuar, provar a típica poncha da Madeira e finalizar com um doce de frutas exóticas, a famosa mousse de maracujá.

BOLO DO CACO, MADEIRA
BOLO DO CACO

RESTAURANTES NA MADEIRA

RESTAURANTE INFORMAL

Restaurante com mais de 90 comentários e uma classificação geral de 5 (!) num máximo de 5 (é a primeira vez que encontro uma classificação MÁXIMA com um elevado número de comentários). O restaurante fica localizado no centro do Funchal e, pelos comentários, a comida é deliciosa. Os elogios referem com insistência a boa relação qualidade / preço.

RESTAURANTE INFORMAL
RESTAURANTE INFORMAL

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