Montalegre é uma terra abençoada por uma beleza divina! Cascatas e lagoas que rasgam as montanhas rochosas, uma vegetação exuberante, uma aldeia que paira sobre as águas, como se fosse a Arca de Noé, outra aldeia de pedra num vale, no alto da serra e tantas outras surpresas! Para além da natureza arrebatadora, Montalegre tem castelos, pontes, mosteiros e, principalmente, gente marcante e genuína. Se ainda não esteve em Montalegre, esperamos que este artigo lhe aguce a curiosidade de conhecer esta terra de tantos encantos!
MONTALEGRE
É uma terra transmontana, que faz fronteira com Espanha a norte. Está localizada no distrito de Vila Real, no norte de Portugal. Uma parte significativa do território de Montalegre pertence ao Parque Nacional da Peneda-Gerês.
IR DE CARRO – Fica a pouco menos de 2h do aeroporto Sá Carneiro, no Porto, a 2h30 do aeroporto de Santiago de Compostela, na Galiza e a cerca de 4h30 de Lisboa.
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O QUE VISITAR EM MONTALEGRE?
O património natural, histórico e cultural de Montalegre é imenso. Escolhemos alguns pontos chave para começar a descobrir este lugar, mas há muito mais para explorar! Aqui fica um mapa da ZONA CENTRAL de Montalegre para o ajudar a definir os percursos dos seus passeios.
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CENTRO HISTÓRICO DE MONTALEGRE
Como sempre, devemos começar pelo centro histórico que em Montalegre se chama Rua Direita. Lá, começará uma viagem à alma da vila, uma viagem que se faz através dos sons e dos cheiros, da arquitetura e do ambiente das ruas. Casas de 2 pisos, o cheiro a lenha queimada e as paredes de granito em tons de cinzento. Os dados estão lançados, vamos começar a viagem!
CASTELO DE MONTALEGRE
O Castelo de Montalegre é o monumento mais emblemático da vila. Desde o século XIII que se ergue no alto da colina impondo a sua autoridade sobre toda a povoação e vigiando a fronteira com o Reino da Galiza. Da vila é possível admirar a imponente construção de arquitetura defensiva que se encontra em muito bom estado de conservação. Do castelo, desdobra-se uma belíssima paisagem sobre o rio Cávado e as serras do Gerês e do Larouco. Este castelo pertencia ao grupo defensivo que protegia os vales dos rios Tâmega e Cávado, juntamente com Castelo de Portelo e o Castelo da Piconha, dos quais restam apenas alguns vestígios. Desde 1910 que o castelo de Montalegre está classificado como Monumento Nacional.
IGREJA DO CASTELO
Foi em tempos a igreja matriz de Montalegre e foi construída durante a idade Média. Em redor do templo encontramos muitas árvores que emprestam ao local uma aura de calma e tranquilidade. Apesar de ser uma igreja muito antiga, a traça atual é do século XVII. De salientar a torre sineira que fica separada da estrutura principal (à semelhança de muitas igrejas desta zona do país). Tem uma nave principal e no interior destaca-se o altar e a talha dourada.
IGREJA DA MISERICÓRDIA EM MONTALEGRE
Fica no largo do Pelourinho de Montalegre, bem no centro da vila a caminho do castelo. O exterior da igreja é de grande simplicidade com uma nave única e uma arquitetura revivalista e maneirista. Foi neste templo que funcionou inicialmente a Santa Casa da Misericórdia da vila. A igreja continua a ser utilizada pelas gentes da terra como local de oração.
PAÇOS DO CONCELHO DE MONTALEGRE
No edifício dos Paços do Concelho funciona a Câmara Municipal e outras instituições públicas como as finanças, os correios e outros escritórios de outros departamentos do estado. Foi construído no início do século XIX e profundamente renovado entre 1870 e 1880.
ECOMUSEU DO BARROSO
Para melhor conhecer a história e a vida de Pitões das Júnias é incontornável visitar a antiga Corte do Boi. Atualmente, este é um dos polos do Ecomuseu do Barroso, que funciona em conjunto com o Centro Interpretativo de Montalegre. Antigamente, a Corte do Boi abrigava o boi da aldeia. Os mais antigos ainda se lembram dos tempos em que cada um dava a sua cota de centeio para alimentar o boi, cuja função era assegurar a reprodução de todas as vacas de Pitões. Sendo que hoje cada qual tem o seu boi, este espaço foi transformado no Ecomuseu do Barroso, prestando ainda homenagem à vida comunitária e aos antigos ofícios que moldaram o carácter das gentes. O primeiro piso é dedicado às mulheres nas suas tarefas e o piso térreo ao homem, nos seus trabalhos. De junho a setembro o Ecomuseu está aberto todos os dias, mas de outubro a maio apenas abre ao fim-de-semana.
MIRADOURO DA CORUJEIRA
Oferece uma vista privilegiada para o centro da vila e é um local muito procurado por locais e turistas. Fica na encosta da floresta a uma altitude de 1095 metros. De lá é possível identificar os principais monumentos da vila como o castelo, a igreja, o pavilhão multiusos e o largo de Toural. Se lá for observe também a natureza que “abraça” a vila. Uma extensão de espaços verdes que se estendem até às formações rochosas da serra do Gerês. Muito bom!
O QUE VISITAR NAS IMEDIAÇÕES DE MONTALEGRE?
A uma curta distância de Montalegre (até 30 minutos de carro), podemos encontrar um número muito vasto de coisas interessantes para ver e conhecer. Segue-se um mapa para o ajudar a planear os percursos!
VILARINHO DE NEGRÕES
No município de Montalegre, encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das mais belas joias do território transmontano. Esta aldeia podia ser o cenário de um filme encantado. A povoação fica numa pequena península que parece pairar sobre as águas da albufeira da Barragem do Alto Rabagão, diríamos uma jangada presa por uma corda de terra. A aldeia não se impõe pela sua grandeza, mas pela sua genuinidade e simplicidade. Em menos de uma hora percorrem-se as vielas, por entre as pitorescas casas de granito. De passo em passo, penetra-nos o silêncio da quietude das águas e do compasso rural.
Pela aldeia encontram-se casas de pedra habitadas e outras abandonadas, uma capela, um pelourinho, fontes, tanques e até mesmo um relógio de sol. Ainda há espigueiros na aldeia, que por estas bandas são chamados de canastros. Os espigueiros são estruturas elevadas, típicas na região, construídas para secar o milho. De Vilarinho de Negrões somos cercados pela beleza da Natureza. O olhar paira sobre as águas que refletem o céu, límpido ou carrancudo, vislumbra o Alto de São Domingos, a Serra do Barroso, a Peneda-Gerês e, ao longe, a Serra do Larouco.
PITÕES DAS JÚNIAS
Ainda em Montalegre, no alto da Serra do Gerês, a tradicional aldeia de Pitões das Júnias faz concorrência à beleza de Vilarinho de Negrões, embora o cenário seja completamente diferente. Pitões das Júnias fica abrigada num vale do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a mais de mil metros de altitude. É uma terra marcante! A beleza natural é esmagadora, domina a pujança das montanhas que impõem o seu silêncio. O povoado arrebata-nos pela sua autenticidade, tanto das gentes como das ruas traçadas por entre as típicas casas de granito. Aqui tudo é simples, puro e verdadeiro, desde os pitonenses ao ar que se respira.
CASCATA DE PITÕES DAS JÚNIAS
Nesta pequena aldeia de Montalegre há uma grande e belíssima cascata! Apenas a 20 minutos de caminhada, chega-se ao Miradouro da Cascata. Para quem não gosta de caminhar, há um parque de estacionamento junto ao percurso pedonal que leva à cascata. São apenas 600 metros por um agradável caminho, parte dele por um passadiço de madeira. No Miradouro somos presenteados com uma vista deslumbrante! A Cascata de Pitões das Júnias desdobra-se em patamares, de onde escorrem pela rocha granítica várias quedas de água alimentadas pelo ribeiro límpido que passa junto ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias. A maior queda de água precipita-se de 30 metros de altura, seguida pelas outras. A melhor vista é sem dúvida deste miradouro, mas não dá acesso à Cascata. Se quiser aproveitar para dar um mergulho e refrescar-se do calor do verão, basta perguntar na vila a algumas das pessoas locais, que terão todo o gosto em indicar-lhe o melhor caminho.
MOSTEIRO DE SANTA MARIA DAS JÚNIAS
Montalegre acumula tesouros escondidos, e o Mosteiro de Santa Maria das Júnias é claramente um deles! Chegando a este lugar, percebe-se imediatamente porque foi aqui construído um mosteiro. A beleza natural e a paz aqui impregnadas fazem-nos imediatamente sentir mais perto do céu. É sem dúvida um sítio privilegiado para o recolhimento e a contemplação. Hoje erguem-se as ruínas do mosteiro, como se estivessem ali desde sempre, como as montanhas. Como muita coisa por estas terras, a imponência destas ruínas vem do silêncio e da simplicidade. É um lugar mágico!
Pensa-se que no século IX já existiria aqui uma pequena ermida, pertencente à Ordem Beneditina. Mais tarde, no século XII, foi entregue ao cuidado da Ordem de Cister. A pequena ermida que albergaria inicialmente 13 monges, deu lugar a um grande mosteiro. A Igreja ainda se encontra de pé, mas normalmente está fechada. No entanto, abre dia 15 de agosto, para a romaria de Nossa Senhora da Assunção, que parte da aldeia de Pitões até ao Mosteiro. Não é difícil chegar às ruínas do Mosteiro, mas para ter a certeza de que não se perde, deixamos aqui as coordenadas GPS: 41°49’52.39″N | 7°56’33.79″W
CASCATA CALDEIRAS DE PEREIRA
Pitões das Júnias tem mais um lugar inacreditavelmente belo! Caldeiras de Pereira é um sítio escondido, de difícil acesso, pelo que não recomendaríamos ir lá com crianças. No entanto, se gosta de desafios, vale a pena conhecer. Lá costumam ir as gentes locais e, de quando em quando, alguém de fora. Deixamos as coordenadas, mas se houver alguém da terra que lhe possa indicar o caminho, ou mesmo ir consigo, a descoberta terá outro gosto. GPS: 41°50’2.07 N | 7°57’45.32 W
PONTE DA MIZARELA
Esta é uma ponte medieval que une a freguesia do Ferral, em Montalegre e Ruivães, que pertence ao concelho de Vieira do Minho. Ponte da Mizarela, “Ponte do Diabo” ou ainda “Ponte do Salvador”, nomes pela qual também é conhecida popularmente. Basta o nome para adivinhar que é um local envolto em lendas, crenças e mitos. Ao nome junta-se o cenário incrível de uma ponte insólita, toda em pedra, no estreito do vale, sobre as altas escarpas do rio Rabagão. Conta-se que foi o próprio Diabo que a construiu para um homem que lhe vendeu a alma. Esta alma, arrependida no leito da morte, foi salva por um padre, que voltando ao local, enganou o Diabo e benzeu a ponte. Mais lenda menos lenda, a verdade é que a Ponte da Mizarela é uma construção singular, num lugar de rara beleza, que vale a pena conhecer.
CASCATA DAS 7 LAGOAS
Poços Verdes do Sobroso é certamente um pedaço de terra caído do Paraíso! Este local é mais conhecido como Cascata das 7 Lagoas, ou apenas 7 Lagoas. Uma sequência de 7 lagoas de águas límpidas e verdejantes, escavadas na rocha, umas maiores que outras, mais ou menos profundas. A cascata alimenta as lagoas por entre o verde da vegetação e as cores mais duras da terra e das montanhas rochosas. Para os mais audazes, há uma espécie de escorrega natural e, de outro local, é possível fazer saltos para água a 10 metros de altura. Quem não precisa de tanta adrenalina tem também onde nadar tranquilamente. As palavras são pobres para descrever as delícias deste lugar. O número 7 remete para a perfeição, e aqui, o acaso ou a mão Divina assim determinou as 7 Lagoas, no Parque Nacional da Peneda-Gêres, em Montalegre, perto da freguesia de Cabril. Chegar às 7 Lagoas implica uma caminhada de cerca de 6 Km, mas vale a pena! Prepare-se para o caminho e leve tudo o que precisa. Não se vai arrepender! Para facilitar o seu percurso, deixamos-lhe as coordenadas: 41°45’28.72 | N – 8°1’30.27 W
CASCATA DE CELA CAVALOS
Este é mais um lugar apaixonante de Montemor! Uma cascata belíssima de águas cristalinas. Para tomar banho, o melhor sítio é a Lagoa de Celas, que fica junto às ruínas de um moinho, na parte superior da cascata. Para quem gosta de sossego, Cela de Cavalos é uma boa aposta, visto ser um espaço surpreendentemente pouco movimentado!
ALDEIA DE PONTEIRA
Desde o século IV antes de Cristo que Ponteira é habitada. Confirmam-no os vestígios arqueológicos (3 colares em ouro) encontrados junto à albufeira. Terão sido usados por chefes guerreiros celtas. O tempo parece não ter produzido o seu efeito em Ponteira! Uma aldeia granítica que nos permite fazer uma autêntica viagem no tempo. É seguramente a aldeia mais interessante desta região. Uma terriola rural onde o gado caminha sozinho entre os currais e as zonas de pasto e onde todos os habitantes se conhecem. A população dedica-se à agricultura e à pecuária e predomina o espirito de comunidade. Neste lugar, no passado, terá sido feita extração de pedras preciosas (ametistas). As paisagens que envolvem a aldeia de Ponteira são idílicas!
Para além de Ponteira, há outras aldeias de granito visitáveis nas imediações de Montalegre: Vilarinho de Negrões, Pitões da Júnias, Fafião, Vila da Ponte, Travassos, Meixedo, Sirvozelo, Tourém e Vila da Ponte.
PERCURSOS PEDESTRES EM MONTALEGRE
Quem gosta de fazer grandes caminhadas pelo meio da natureza, vai encontrar em Montalegre um local perfeito. Com feito, há um número muito vasto de trilhos dispersos pelo município. Todos eles permitem contactar de perto com a natureza e com o património da região. A Rota do Contrabando é provavelmente a mais famosa. Outros igualmente interessantes designam-se por Trilho do Ourigo, Trilho de Dom Nuno e Trilho do Rio.
ALBUFEIRAS EM MONTALEGRE
Há muitas albufeiras na região de Montalegre. Espelhos de água que em muito contribuem para a beleza que caracteriza a região e que são também motores económicos importantes. São locais muito procurados pelos apaixonados por desportos náuticos e também por quem gosta de relaxar num sítio calmo e belo. Aqui fica uma lista de albufeiras da região de Montalegre: Albufeira de Paradela, Sezelhe, Alto Rabagão em Pisões, Baixo Rabagão na Venda Nova, Salamonde.
VISITA VIRTUAL A MONTALEGRE
QUANDO VISITAR MONTALEGRE?
É claro que se pode visitar Montalegre em qualquer altura do ano de acordo com as preferências paisagística de cada alma. Mas a verdade é que, nos dias de festa, podemos observar e disfrutar da vila com uma energia e uma dinâmica diferente. Aqui fica o mapa de celebrações.
- Todas as sextas-feiras 13 são dia (e noite) de festa. Ruas animadas, gastronomia, fogo de artificio, concertos e muito mais!
- Em outubro tem lugar a feira dos Santos- Na 2ª semana de janeiro é a vez da feira do fumeiro e do presunto de barroso
- No Carnaval há lugar para os caretos e facanicos que percorrem as ruas em festa
- Em junho é a hora da feira do Barroso, uma oportunidade excelente para conhecer a magnífica posta barrosã
- Na 1ª semana de agosto é a vez das festas do senhor da Piedade.
GASTRONOMIA EM MONTALEGRE
A gastronomia portuguesa é, como o meu caro leitor tão bem sabe, magnífica! Em Portugal podemos comer muito bem a um preço muito simpático e esta relação qualidade / preço é, na nossa opinião, mais um fator de diferenciação positiva entre a nossa e outras gastronomias estrangeiras. São muitas as regiões portuguesas que se afirmam também pela boca. Montalegre é mais um desses exemplos e os seus expoentes máximos são: o cozido à barrosã, a posta barrosã, o cabrito, os produtos de fumeiro, as compotas, o mel, o pão de centeio e a castanha. Para comprovar esta especial apetência de Montalegre pelos assuntos gastronómico, foi criado o roteiro gastronómico de Montalegre. Trata-se de uma aplicação (app) destinada à promoção dos produtos e serviços gastronómicos da região. Consulte-a!
RESTAURANTES EM MONTALEGRE
Há muitas opções em Montalegre. Optamos por referir um restaurante que aparenta ser um daqueles que eu gosto: barato, com boa comida típica da região e pouco pretensioso (ambiente descontraído). Chama-se…
SABORES DE BARROSO
Restaurante de 1 cifrão (ou seja, barato) com mais de 200 comentários no Google e uma classificação geral de 4,2 estrelas. Os maiores elogios dos clientes vão para a qualidade da carne e para a simpatia do pessoal. Tem facilidade de estacionamento.
HOTEIS EM MONTALEGRE
Não há muitas opções de alojamento em Montalegre. No entanto, se estiver disponível para ficar alojado a alguns quilómetros de distância vai encontrar mais soluções. Depois de efetuarmos a nossa pesquisa Google em busca de uma opção com boa relação qualidade / preço, decidimos sugerir…
CASA DA AVÓ CHIQUINHA
Hotel de 3 estrelas (os meus favoritos), com mais de 83 comentários no google e uma classificação geral de 4,6 estrelas (num máximo de 5). Se lá ficar vai encontrar um espaço muito limpo, camas enormes, uma vista magnífica para a serra, um terraço, uma piscina para apanhar sol e a simpatia da avó Chiquinha (dona Idalina).
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O QUE VISITAR PERTO DE MONTALEGRE?
Montalegre fica numa região do país absolutamente fascinante. Um área onde as paisagens de cortar a respiração nos surpreendem ao virar de cada curva. Para conhecer bem a vila de Montalegre e as suas imediações, sugerimos uma estadia de 3 dias. Se lhe sobrar algum tempo ou se decidiu passar um período de férias mais longo nesta região do país, pondere visitar também uma (ou mais) das seguintes sugestões: Parque nacional Peneda Gerês, Serra do Larouco, Chaves e Vidago.
De Montalegre ao Parque nacional Peneda Gerês distam apenas 20,8 quilómetros, uma distância que se percorre em 26 minutos de carro. Fica entre o Minho e Trás-os-Montes e abrange a serra do Soajo e a serra Amarela. É atravessado pelos rios Lima e Cávado que muito contribuem para a beleza sem fim daquele que é o mais belo parque natural de Portugal continental. Integra a lista de 11 parques europeus chamados de “Pan Park”. Um título que é emitido apenas aos parques com mais de 20.000 hectares onde a mão humana não ultrapasse os 10.000. Costumo dizer que nenhum português pode morrer sem conhecer os Açores e o parque natural Peneda Gerês, é pecado!
13,6 quilómetros e 20 minutos de carro separam Montalegre da serra do Larouco. Depois da serra da estrela, é a mais elevada de Portugal com uma altitude máxima de 1527 metros (Fonte da Pipa). Tem 10 quilómetros de comprimento e situa-se a Nordeste de Montalegre. Oferece paisagens mágica aos poucos portugueses que a visitam. Quem chega ao topo da serra pode ver os rios Tâmega, Cávado e os vales do Lima. Para lá das paisagens a serra oferece também a possibilidade de observar cavalos garranos e fazer desportos radicais como asa delta, escalada e parapente. Perfeito também para quem gosta de fazer grandes caminhadas!
45 minutos e 43 quilómetros separam Montalegre de Vidago. Vidago foi, é (e será) sinónimo de charme, elegância, repouso e tranquilidade! Desde que as suas águas excecionais foram descobertas (em 1863), que a vila de Vidago é uma referência termal em Portugal. Em 1910, com a abertura da linha ferroviária do Corgo (entretanto extinta), e a inauguração do Vidago Palace Hotel, Vidago viveu os seus tempos áureos. Foi, à data, um destino de eleição em Portugal e na Europa e local frequentado por aristocratas portugueses e europeus. Mas a Vila de Vidago não se esgota nas suas águas termais. Há também espaço para o Golfe, para passeios de bicicleta na ecopista do Corgo, para passeios a pé no parque e para a cultura (igreja de nossa senhora da Conceição). Uma opção magnífica para um fim de semana de puro relaxamento!
De Montalegre à bela cidade de Chaves distam 38,8 quilómetros, uma distância que se percorre em 40 minutos. A cidade de Chaves é banhada pelo rio Tâmega e combina a beleza patrimonial com a beleza natural. Do seu solo ainda brotam as águas quentes que levaram os romanos a chamá-la de Aquae Flaviae, acreditando que tinham poderes medicinais. A rota termal Chaves – Vidago continua a ser um dos grandes atrativos da região. Mas há muito mais para ver e fazer em Chaves. A torre de Menagem do castelo, a magnífica ponte romana de Trajano, as igrejas e os fortes de São Francisco e Neutel. As paisagens naturais são outro elemento que merece destaque. Por ficar situada num vale, beneficia de vistas magníficas para as montanhas. Junto à ponte romana vai encontrar um jardim perfeito para uma caminhada depois do almoço, chama-se Jardim do Tabolado. E porque falamos em comida, uma nota final para a gastronomia flaviense: os enchidos, os fumados, a carne de porco e os pasteis de chaves vão encantá-lo.
HISTÓRIA DE MONTALEGRE
A história de Montalegre desenha-se desde tempos longínquos. Os monumentos pré-históricos da região datam de 1500/2000 A.C. De uma época posterior, encontram-se castros, que são o marco da civilização Celta. A estrada imperial e as pontes testemunham o tempo dos romanos. O único vestígio árabe são as histórias de tradição popular, que apesar de não estarem historicamente confirmadas, fazem parte do encanto de Montalegre. Desde que Portugal se fundou como nação, foram surgindo mosteiros, albergarias, hospitais e castelos, para proteger a fronteira com a Galiza.